Recompor os deficitários quadros da Polícia Federal (PF). Este é o objetivo dos concursos previstos para a corporação, com um total de até 4.020 vagas, sendo 1.020 para a área policial e 3 mil para a administrativa. A expectativa é de que ao menos a seleção para a área-fim da corporação seja realizado ainda este ano.
No início do ano o ministro da Justiça, Tarso Genro, declarou que a meta da pasta era ter os concursos tanto da PF quanto da Policia Rodoviária Federal (PRF) autorizados ainda este semestre, já que tem pressa. Com o objetivo alcançado em relação à PRF, a pressão é para que em breve o Ministério do Planejamento dê o sinal verde que a PF aguarda.
Nesse sentido, a seleção para a área policial, cujo pedido é de 420 vagas de agente e 600 de escrivão (ambos de nível superior, com vencimentos iniciais de R$7.514,33) está mais próxima, pois de fato depende apenas do parecer favorável do Planejamento.
E a urgência é grande. Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores do Departamento de Polícia Federal no Estado do Rio de Janeiro (SSDPF-RJ), Telmo Correa dos Reis, a superintendência da PF no Rio carece de cerca de 450 agentes e 250 escrivães. Os agentes são fundamentais no combate aos crimes financeiros no estado, enquanto que o déficit de escrivães tem causado sobrecarga naqueles que respondem pela função atualmente. “Os escrivães, em geral, trabalham com cerca de mil inquéritos para dois ou três delegados”, criticou o sindicalista.
No caso da área administrativa o processo deve ser um pouco mais extenso, já que as vagas ainda precisam ser criadas através de projeto de lei. Serão propostas 2.276 vagas para o nível médio (com vencimentos iniciais de R$2.656,58) e 724 para o nível superior (R$2.792,89).
No entanto, é consenso entre os especialista que os futuros candidatos não devem esperar pela autorização do concurso para começarem a se preparar. E uma das recomendações é estudar com base nos concursos anteriores. Na última seleção para a área policial, em 2004, os candidatos tiveram que passar por provas objetivas de Conhecimentos Básicos (Língua Portuguesa, Conhecimentos de Informática, Atualidades e Raciocínio Lógico) e de Conhecimentos Específicos, redação, avaliação psicológica, prova de capacidade física, exames médicos, prova prática de digitação (somente para escrivão) e curso de formação.
Já para a área administrativa, no último concurso, também em 2004, o processo seletivo foi composto exclusivamente por provas objetivas de Conhecimentos Básicos (Língua Portuguesa, Noções de Informática e Atualidades) e de Conhecimentos Específicos.
Fonte: Folha Dirigida
0 comentários:
Postar um comentário