Uma boa notícia para os interessados em ingressar no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ): na última segunda-feira, 24, o corregedor-geral da Justiça, desembargador Antônio José Azevedo Pinto, confirmou a necessidade de novos concursos públicos, visando à reoxigenação do quadro. Segundo ele, após a posse do novo presidente, desembargador Manoel Alberto Rebêlo, algumas diretrizes serão traçadas, como o levantamento das necessidades de pessoal e a disponibilidade orçamentária.
Embora não tenha confirmado os cargos com maior déficit, o corregedor reconhece a importância da ampliação do quadro, em virtude do crescimento das demandas processuais. "Há uma necessidade urgente de realizar concursos dentro da faixa de atuação da Corregedoria. Temos que conversar com o presidente para tratarmos dos planos em termos de novas seleções, que não podem ficar para um tempo mais adiante, em virtude da grande carência de servidores no Poder Judiciário", afirma.
De acordo com o corregedor, quem sonha ingressar no órgão e aguarda com expectativa pelos novos concursos, a orientação é para que inicie os estudos com antecedência. "Já deve começar a se preparar, não pode perder tempo", recomenda.
Embora o atual presidente, desembargador Luiz Zveiter, tenha manifestado o interesse em realizar, durante a sua gestão, concurso para os cargos de oficial de justiça, comissário, psicólogo e assistente social, isso não foi concretizado. Segundo ele, o principal fator foi a Lei de Responsabilidade Fiscal, que estabelece um teto para os gastos com o funcionalismo público.
Além disso, há expectativa de novo concurso também para os cargos de técnico (nível médio) e analista (superior) judiciários. Isso porque a validade da última seleção, realizada em 2007, expirou no dia 12 de agosto de 2010. A oferta inicial era de 138 vagas (sendo 66 para técnico e 72 para analista), mas 2.707 foram convocados (1.717 e 990, respectivamente).
Juiz - O desembargador Manoel Alberto Rebêlo confirmou, também, uma nova seleção para o cargo de juiz, que, segundo ele, apresenta um déficit de 150 servidores. "Ainda que esses cargos estivessem preenchidos, o número seria pequeno. Isso porque a proporção entre juiz e população no Brasil é uma das maiores do mundo. Dessa forma, fazer concurso é uma das prioridades", afirma.
Fonte : Folha Dirigida
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