PF: ministro reconhece falta de policiais nas fronteiras

terça-feira, 19 de abril de 2011

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reconheceu no último dia 14 a falta de policiais para a fiscalização das fronteiras do país. "Evidentemente que o efetivo em um país continental como o nosso é um problema. Peguem a fronteira seca, é imensa. É óbvio que falta efetivo", afirmou, após ter participado da abertura de um evento promovido pela Academia Brasileira de Filosofia, no Centro do Rio de Janeiro.

Na tentativa de minimizar o déficit de policiais, a Polícia Federal (PF), subordinada ao Ministério da Justiça, havia programado para este ano a abertura de 1.024 vagas de agente, escrivão, delegado e papiloscopista, além de outras 328 para a sua área de apoio, no cargo de agente administrativo.

No entanto, com o adiamento dos concursos do Executivo federal, em função do corte de mais de R$50 bilhões no orçamento da União para este ano, a PF depende da avaliação do Ministério do Planejamento quanto à urgência da contratação de mais policiais federais, para poder cumprir a meta de realização dos concursos ainda este ano.

O Planejamento deve concluir até o fim deste mês o levantamento para definir as possíveis exceções ao adiamento dos concursos. Cardozo afirmou que irá pedir que a sua pasta esteja relacionada entre as que terão seus pleitos atendidos ainda este ano, mas que vai acatar a decisão do governo.


"É evidente que todo ministro de Estado pede que seu ministério seja uma exceção. Mas temos que pensar na política global do governo. A presidenta Dilma Rousseff agiu corretamente ao tomar as decisões orçamentárias que tomou. A ministra Miriam Belchior está agindo com correção nesta questão. Vamos pedir para o nosso ministério uma fatia a mais, mas vamos defender aquilo que o governo decidir", disse o ministro.

Cardozo anunciou que até o fim deste mês será lançado um gabinete de gestão integrada em parceria com o governo do Paraná para aumentar o policiamento na fronteira e combater a entrada de armas no país. Segundo o ministro, o gabinete de gestão no Paraná vai integrar forças como as polícias Federal e Rodoviária Federal, que também sofre com o déficit de policiais, as Forças Armadas e a polícia estadual, além da Receita Federal.

Requisitos e vencimentos - Os cargos de agente, escrivão e papiloscopista da PF são destinados àqueles que possuem o ensino superior completo em qualquer área e proporcionam remuneração inicial de R$7.818,33 (já com auxílio-alimentação de R$304). Já para delegado, é exigido o bacharel em Direito e os iniciais são de R$13.672,68. Todos eles têm ainda como requisito a carteira de habilitação (B ou superior). Já o cargo de agente administrativo, com remuneração inicial de R$3.203,97, é aberto a quem possui pelo menos o ensino médio completo.


Fonte : Folha Dirigida



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