PF: investigação do MPT pode agilizar concurso para apoio

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Com pedido em análise no Ministério do Planejamento, a autorização do concurso para a área administrativa da Polícia Federal (PF) pode ser agilizada, dependendo do que for concluído nas investigações do Ministério Público do Trabalho (MPT) sobre o uso irregular de terceirizados no departamento. São aguardadas 328 vagas no cargo de agente administrativo, de nível médio, com remuneração inicial de R$3.203,97, já com o auxílio-alimentação de R$304.

Segundo denúncia veiculada na imprensa, profissionais contratados para atuar como recepcionistas e digitadores, por exemplo, estariam exercendo atividades próprias de servidores concursados. O prazo de 40 dias dado pelo MPT para que o governo encaminhasse toda a documentação referente a essas contratações expirou na última segunda-feira, dia 1º, porém, o Planejamento informou que irá solicitar a prorrogação do prazo.

O motivo seria o fato de alguns órgãos ainda não terem enviado à pasta as informações referentes a seus terceirizados, uma vez que o MPT solicitou ainda dados das contratações para cargos de secretariado, também sob suspeita, presentes na estrutura de diversos deles. Segundo o Planejamento, no entanto, será encaminhado um levantamento geral a respeito do uso de mão de obra terceirizada.

No caso da PF, a suspeita é que esses trabalhadores estariam atuando em atividades como a emissão de passaportes e o controle migratório. Segundo explicou, no fim de junho, a procuradora do Trabalho Daniela Marques, responsável pelas investigações, caso seja confirmada a irregularidade, será exigida a substituição desses terceirizados. O caso também está sendo investigado pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados.

A presidente do Sindicato Nacional dos Servidores do Plano Especial de Cargos da Polícia Federal (SinpecPF), Leilane Ribeiro de Oliveira, defende que os terceirizados irregulares sejam substituídos por servidores administrativos. Além do pedido de concurso para agente administrativo, a PF conta com proposta de reestruturação da carreira administrativa em análise no Planejamento, que prevê a criação de 3 mil vagas, sendo 2 mil de técnico-administrativo e mil de analista técnico-administrativo.

Área policial - Para a sua atividade-fim, a PF conta com solicitação de 1.024 vagas, sendo 396 para agente, 362 para escrivão, 116 para papiloscopista e 150 para delegado. Os três primeiros cargos são abertos àqueles que possuem o ensino superior completo em qualquer área de formação, enquanto que o de delegado é destinado aos bacharéis em Direito. As remunerações são de R$7.818 e R$13.672, no caso de delegado. Para todos os cargos, é necessário ainda carteira de habilitação na categoria "B" ou superior.

As seleções para a área policial da PF são essenciais para o sucesso de projetos como o Plano Estratégico de Fronteiras, recém-lançado, e para a garantia da segurança dos grandes eventos que serão realizados no país, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

Fonte : Folha Dirigida



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