O concurso para o Superior Tribunal Militar (STM), que oferecerá 132 vagas nas funções de técnico e analista judiciários, devido a atrasos, só tem previsão de escolha da organizadora para setembro. Do total, 13 oportunidades são para técnico judiciário (nível médio) e 119 para analista (superior). Os vencimentos são de R$4.629,16 e R$7.187,89, respectivamente, incluídos R$636,07 de auxílio-alimentação. Os contratados que cumprirão jornada de 35 horas semanais e terão direito a plano de saúde e vale transporte serão lotados no Distrito Federal.
Das vagas para analista, 112 serão destinadas à sede do Superior Tribunal Militar. Na Diretoria do Foro da 11ª Circunscrição Judiciária Militar duas oportunidades serão para analista e três para técnico e a 2ª Auditoria da 11ª Circunscrição ficará com dez vagas de técnico e cinco de analista.
O diretor geral do órgão explica como se dá o crescimento no cargo de técnico judiciário, pois é uma função muito visada pelos candidatos. "Ele cresce apenas dentro do cargo, através de avaliação da comissão de desempenho. Há também o adicional de qualificação, onde após concluírem graduação ou pós-graduação, recebem aumento no salário. Os técnicos em final de carreira ganham R$6.360, já com a gratificação de atividade judiciária". Ele também diz que haverá vagas destinadas a bacharéis em Direito, Análise de Sistemas, Administração, Medicina, Biblioteconomia, Contabilidade, Economia, Jornalismo, Psicologia, Arquitetura, Estatística e Enfermagem.
De acordo com o coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário do Distrito Federal (Sindjus), Berilo José Leão Neto, este concurso será importante pois visa a substituição dos terceirizados. "Todo concurso que tem por objetivo substituir os terceirizados é importante porque visa ao fortalecimento do Estado. Acredito que quanto maior for o número de aprovados em concursos trabalhando, melhora será, pois as pessoas que trabalham nos órgãos públicos tiveram condições democráticas de acesso aos cargos e estão melhor preparadas", afirmou.
O presidente da Confederação dos Trabalhadores do Serviço público Federal (Condisef), José Nilton, acha importante a decisão do tribunal de realizar esse concurso. Segundo ele, "O Condisef sempre defendeu o concurso público, desde que esteja de acordo com a Lei 8.112. É de suma importância que o tribunal esteja realizando esse concurso pois estará dando melhores condições e mais oportunidades aos que prestarem esse concurso e forem aprovados".
O último concurso para esses cargos ocorreu em 2004. Os candidatos resolveram 120 questões objetivas, sendo 50 de Conhecimentos Básicos (Português, Informática e Organização da Justiça Militar da União) e 70 de Conhecimentos Específicos.
Fonte : Folha Dirigida
0 comentários:
Postar um comentário