Com a sanção da Lei nº 12.321/2010, que cria 6.804 novos cargos efetivos na estrutura técnico-administrativa do Ministério Público da União (MPU), sendo 3.055 de técnico e 3.749 de analista, muitos aprovados no atual concurso para o órgão deverão ser convocados. A expectativa, inclusive, já foi confirmada pelo procurador-geral da República, Roberto Monteiro Gurgel, que afirmou que "todo esforço será feito para que aproveitemos ao máximo os aprovados no concurso".
Pelo cronograma determinado na lei, os cargos deverão ser preenchidos entre 2011 e 2014, no limite de até 25% dos gastos com contratações por ano. Dessa maneira, a cada 12 meses poderão ocorrer, em média, 1.701 admissões, das quais 764 de técnico e 937 de analista. Todos os ramos do MPU (ministérios públicos Federal, Militar, do Distrito Federal e Territórios e do Trabalho) serão contemplados, com destaque para o último, onde o déficit de servidores é maior.
Como a atual seleção deverá ser homologada até o fim do ano e possui validade de um ano, podendo dobrar, caso o órgão realmente opte pela prorrogação do prazo, até metade das 6.804 oportunidades poderão ser providas pelos integrantes do cadastro. O restante deverá ser contemplado por novo concurso, ainda mais levando-se em conta a tradição do MPU em realizar seleções periódicas.
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