As 308 vagas criadas pela lei que transformou a Guarda Municipal do Rio de Janeiro em autarquia e mudou o regime de contratação do celetista para o estatutário (garantia de estabilidade), sancionada há um ano, estão confirmadas no inédito concurso para a área de apoio da corporação, cujo processo está na Coordenação de Gestão de Talentos da Secretaria Municipal de Administração (SMA). O edital da seleção, inclusive, já está sendo elaborado, segundo a coordenadora de Recrutamento e Seleção da pasta, Maria Amália Madeira.
Haverá oportunidades em todos níveis, sendo 168 no fundamental (oito auxiliares de serviços gerais e 160 auxiliares administrativos), 113 no médio e médio/técnico (quatro técnicos em Contabilidade, cinco técnicos em Eletrônica, seis técnicos em telecomunicações e 98 agentes administrativos) e 27 no superior (um bibliotecário, dois contadores, três pedagogos, quatro psicólogos, quatro tecnólogos de gestão em telecomunicações, quatro administradores, quatro assessores jurídicos e cinco assistentes sociais).
De acordo com a coordenadora, como o concurso é o primeiro para o quadro técnico-administrativo da Guarda Municipal e conta com muitos cargos, sendo preciso definir diversos perfis, o processo é trabalhoso. Desse modo, o edital deverá sair no ano que vem.
Os futuros servidores receberão remunerações entre R$703,64 a R$1.467,95, já incluindo os vencimentos e o auxílio-alimentação (tíquete-refeição ou vale-alimentação) de R$198 mensais (de R$9 por dia, considerando a média de 22 dias úteis/mês), concedido a todos servidores de apoio da prefeitura que ganham até sete salários mínimos nacionais (equivalente a R$3.570).
No entanto, os órgãos responsáveis pelo concurso (prefeitura, SMA, Secretaria Especial da Ordem Pública, pasta ao qual a Guarda está atrelada, e a própria corporação) não informaram os vencimentos para auxiliar administrativo, que não consta da lei. Todos classificados ainda receberão auxílio-transporte.
Publicada no Diário Oficial em 16 de outubro do ano passado, a Lei Complementar nº100/2009, que tornou a Guarda Municipal uma autarquia (antes era Empresa Municipal de Vigilância), determinava 180 dias para o concurso. Desse modo, a seleção deveria ter saído em abril deste ano, o que não ocorreu.
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