Em visita à cidade do Rio de Janeiro, na última terça-feira, dia 7, para a assinatura de um acordo de cooperação para a instalação de núcleos de Justiça em comunidades com Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, afirmou que a Polícia Federal (PF) já possui uma programação anual para a reposição de policiais, por meio de concursos. "A Polícia Federal já tem um cronograma para a recomposição de seus quadros. Esse cronograma é aplicado de ano em ano, a fim de que os aposentados, ou seja, aqueles que saem, sejam substituídos por novos policiais", disse.
Barreto reafirmou a programação de abertura de vagas para o ano que vem, já anunciada pela PF, e apontou que a intenção é aproveitar ao máximo a capacidade da Academia Nacional de Polícia (ANP, localizada em Brasília), onde os policiais federais são formados, para promover o reforço do efetivo. "Para 2011, a previsão é de, no mínimo, mil vagas (são 1.024). Queremos manter a Academia sempre cheia, possibilitando à Polícia Federal suprir seus quadros em todo o país."
As declarações do ministro Luiz Paulo Barreto vão ao encontro do que disse o diretor de Gestão de Pessoal da PF, delegado Joaquim Mesquita, em entrevista à FOLHA DIRIGIDA, no último mês de junho, quanto ao preenchimento dos cargos vagos na corporação. "Nosso planejamento nos impõe a realização de concursos ao longo dos anos, para o preenchimento desses cargos. É óbvio que isso depende de autorizações do Ministério do Planejamento", frisou Mesquita na ocasião.
Ao todo, a PF conta com mais de duas mil vagas em sua área policial, para serem oferecidas em concursos. Além dos cargos incluídos na programação de seleções do ano que vem - agente, escrivão, papiloscopista e delegado -, o departamento também conta com posições ociosas de perito.
Em agosto deste ano, o departamento chegou a informar que estava elaborando pedido de concurso para o cargo, mas posteriormente afirmou que as vagas para policiais não relacionadas nos concursos previstos para 2011 serão objeto de novos pedidos, para formação nos anos subsequentes.
Agente administrativo-PF: R$3.203,97 para o nível médio
Para a área administrativa, a PF aguarda a autorização do Ministério do Planejamento para a abertura de concurso para 328 vagas de agente administrativo. A expectativa é de que a permissão possa ser concedida já no início do próximo ano.
A oportunidade é ideal para quem possui pelo menos o ensino médio completo e está em busca de estabilidade profissional (as contratações são pelo regime estatutário) e boa remuneração. Os vencimentos iniciais são de R$2.899,97, mas acrescidos do auxílio-alimentação, de R$304, os ganhos chegam a R$3.203,97 ao mês.
Segundo a PF, o concurso será realizado imediatamente após a autorização do Planejamento. Ainda de acordo com o departamento, o ingresso dos aprovados também será imediato, já que o concurso para a área de apoio não prevê curso de formação. Caso seja mantida a estrutura da última seleção, o concurso compreenderá apenas provas objetivas de Conhecimentos Gerais e Conhecimentos Específicos.
Mais vagas - O Planejamento também analisa o projeto de reestruturação da área administrativa da PF, que prevê, entre outros, a criação de 3 mil vagas, sendo 2 mil de técnico-administrativo (de níveis médio e médio/técnico, com vencimentos iniciais de R$2.899,97) e mil de analista técnico-administrativo (superior, R$3.531,32).
Após a aprovação no ministério, a proposta terá que passar pela Casa Civil e pelo Congresso Nacional. A realização de concursos para as novas vagas também ficará sujeita à autorização do Planejamento.
Fonte : Folha Dirigida
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