INSS: usuários falam sobre atendimento

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Diversos usuários do INSS, no posto de atendimento da Rua Xavier de Toledo, na região Central de São Paulo, consideram o atendimento satisfatório, embora acreditem que a contratação de mais funcionários representaria uma forma de agilizar os atendimentos e melhorar os serviços prestados pelo órgão.

"Tirando alguns momentos, nos quais o sistema cai, acho que o atendimento até que é bom. Mas na hora de almoço a fila fica grande. Os funcionários estão todos na agência, apenas dois ou três trabalhando. Existem casos em que as pessoas chegam cedo e mesmo assim não conseguem solucionar o problema no mesmo dia. Neste sentido, acho que a contratação de pessoal seria bastante útil para melhorar o atendimento."
Laércio dos Santos, 59 anos, aposentado.



"Existem pessoas que passam na perícia e saem revoltadas, pois merecem receber o benefício. Eu mesma fiz uma perícia e não passei, tenho tendinite e estrose e não me deram. Vou tentar fazer outra perícia e me aposentar. A pessoa que trabalha tem o direito de receber. Ontem uma mulher saiu desmaiada. Acho que eles poderiam atender melhor as pessoas, principalmente os idosos. Acho que eles não deveriam ficar em filas."
Maria da Juda Barbosa, 47 anos, confeiteira


"Vim ao posto do INSS quatro vezes e sempre fui atendido no horário. Estou afastado do serviço por precisar fazer uma troca de próteses que coloquei há 15 anos e preciso renovar meu auxílio doença todo ano. Demorei apenas dez minutos no atendimento médico. O que demora é a fila com a senha. Era ruim quando estava em greve, pois somente trabalhavam estagiários, que não sabiam nem o que era uma radiografia."
José Carlos da Silva, 57 anos, gerente financeiro


"Até não vejo problemas no atendimento. O principal problema é a espera para isso acontecer, pois é um pouco demorado. Eles marcam voltas em 90 dias e nem conseguem cumprir o que passam. Consigo resolver as pendências, mas demora muito, acho que poderia ter mais mão de obra, pois o quadro de funcionários é muito pequeno."
Valdir Bueno, 76 anos, aposentado


Fonte : Folha Dirigida



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