Confirmando informação que vinha sendo divulgada pela FOLHA DIRIGIDA, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, informou que devem ser contratados no próximo ano 2.700 policiais federais e rodoviários federais para o reforço do efetivo nas regiões de fronteira. O anúncio foi feito nesta quinta, dia 8, durante a assinatura dos termos de adesão de 11 estados ao Plano Estratégico de Fronteiras, por meio do qual o governo pretende investir R$37 milhões em segurança. Inicialmente, o ministro chegou a anunciar o número de 2.800 vagas - informação que foi logo retificada pela assessoria do MJ.
Assim, serão mesmo abertas 1.200 vagas para a Polícia Federal (PF) e 1.500 na Polícia Rodoviária Federal (PRF). O ministro não deu detalhes a respeito dos concursos e da distribuição das vagas, no caso da PF. Porém, conforme também vem noticiando a FOLHA DIRIGIDA, está sendo aguardada para os próximos dias a autorização de concurso para 500 vagas para agente, 350 para escrivão, 150 para delegado, 100 para papiloscopista e 100 para perito. O concurso, cujo edital já está sendo elaborado pelo departamento, deverá ser realizado no início do ano que vem.
No caso da PRF, as 1.500 vagas anunciadas fazem parte do plano do departamento de preencher 4.500 vagas de policial rodoviário federal nos próximos três anos (1.500 em cada), por meio de novos concursos. Em 2012, o departamento deverá ainda concluir o concurso de 2009 para 750 vagas, paralisado naquele mesmo ano em função de fraude já investigada pelo Ministério Público Federal no Rio de Janeiro.
No início de outubro, durante um seminário no Rio de Janeiro sobre segurança pública, Cardozo já havia afirmado inclusive que as novas contratações já foram autorizadas pela presidente Dilma Rousseff. "Nós já obtivemos a autorização da presidência da República para que possamos preencher os cargos vagos da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal dentro de um cronograma que estamos fechando com o Ministério do Planejamento. A ideia é que possamos rapidamente elevar os efetivos dessas forças", afirmou o ministro na ocasião.
Para que os concursos sejam realizados, no entanto, é necessária também a publicação de portarias do Ministério do Planejamento autorizando a abertura das seleções.
Fonte : Folha Dirigida
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