Boa notícia para os interessados em ingressar na recém-criada carreira executiva do Estado do Rio de Janeiro. Dando total transparência ao assunto, o secretário estadual de Planejamento e Gestão, Sérgio Ruy Barbosa, informou à FOLHA DIRIGIDA, na última segunda-feira, dia 5, que o edital do inédito concurso para a área executiva será divulgado em março.
Inicialmente, estão confirmadas 1.102 vagas, sendo 910 para assistente executivo, de nível médio, e 192 para analista executivo, de nível superior. Os vencimentos iniciais são de R$1.210 e R$2.077, podendo chegar, com as gratificações, a R$3.039,97 e R$7.240, para os níveis médio e superior, respectivamente.
As vagas serão destinadas, inicialmente, à Secretaria de Planejamento e Gestão, que contará com 300 assistentes e 97 analistas; à Secretaria de Educação, com 600 assistentes e 80 analistas; e à Secretaria de Saúde, com dez assistentes e 15 analistas. A organizadora da seleção também já está definida: Fundação Ceperj.
A criação da carreira executiva se deu através do Projeto de Lei nº 1056/2011, partindo do Executivo, que foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) no último mês. O documento cria 1.520 cargos de assistente executivo e 703 de analista executivo, totalizando 2.223 vagas. As que não forem contempladas no primeiro concurso serão nos próximos.
Até ser aprovado em plenário, o projeto passou por três comissões internas da Alerj: de Constituição e Justiça, de Servidores Públicos e de Orçamento, Finanças, Fiscalização Financeira e Controle. Devido ao fato de os deputados terem feito 28 emendas no documento, o mesmo não pôde ser votado na primeira data prevista, tendo sido adiado para que, finalmente, fosse aprovado posteriormente.
Além da boa remuneração, outro atrativo do concurso é o regime de contratação, que é o estatutário, garantindo estabilidade profissional. De acordo com o projeto, o processo seletivo se dará por meio de prova objetiva e exame de aptidão física e mental, para ambas as funções. Os candidatos que forem convocados passarão por estágio probatório de três anos, antes da admissão definitiva.
O secretário Sérgio Ruy confirmou que a nova carreira é bastante atrativa. "Ela é moderna não só na finalidade, mas também do ponto de vista da estrutura de incentivos que estão previstos na lei de criação, como valores adicionais de desempenho e qualificação na remuneração dos servidores", disse, afirmando que o governo tem se preocupado em pagar bem seus funcionários. "Bons salários e incentivos atraem, consequentemente, bons resultados no serviço público, contribuindo para a melhoria da população."
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