TRT-RJ: Previsão de contratar muitos aprovados, segundo presidente da comissão do concurso

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Ótima notícia para os interessados em participar do concurso para o Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro (TRT-RJ): o presidente da Comissão do Concurso, desembargador César Marques Carvalho, garantiu que, ainda que não haja um número pré-estabelecido de vagas, o órgão manterá a tradição de convocar muitos aprovados ao longo da validade da seleção. “A probabilidade é de que muitos aprovados deste próximo concurso sejam convocados ao longo da validade. A todo momento temos vagas abrindo aqui. Seja por falecimento, aposentadoria, pedido de exoneração, enfim, todo dia aparece alguma oportunidade nova”, disse César, destacando que há carência de técnicos. “Acredito que vamos precisar de muitos técnicos administrativos ao longo da validade, pois este é um cargo que sempre estamos precisando.” O presidente disse, ainda, que o tribunal está passando por um período de modificações, o que vai gerar um maior número de aposentadorias. “Vamos parar de mexer com papel para mexer só com Informática. Ao longo da validade desta próxima seleção, muita gente deve se aposentar devido à nova era digital na qual estamos ingressando. As pessoas mais velhas não conseguem se adaptar tão bem ao novo sistema e acabam pedindo a aposentadoria, o que gera a abertura de diversas vagas”, garantiu. Confira, a seguir, a entrevista completa com o desembargador César Marques: FOLHA DIRIGIDA - O que este novo concurso de técnico e analista judiciários vai significar para o TRT-RJ? César Marques Carvalho - Vai significar uma renovação muito importante no quadro de pessoal, pois os meios de trabalho estão se modificando e é fundamental que a equipe de servidores acompanhe essa mudança. Precisaremos de pessoas com um preparo maior sobre tudo, especialmente na utilização dos meios eletrônicos e, para isso, é preciso renovar o quadro. Além de que, como todos sabem, o volume de processos aumenta no Brasil a cada dia e, com isso, vai aumentando, também, o número de postos que a gente tem necessidade de preencher. A demanda vai aumentando à medida que a economia vai crescendo e, consequentemente, as vagas vão sendo preenchidas. Como estão os preparativos para o concurso? Atualmente, o mais importante era o encerramento de todas as providências feitas pela Comissão de Concurso, o que já aconteceu. Agora, a proposta de edital e de contratação está sendo examinada pela Assessoria Jurídica do tribunal e pelo Controle Interno, que é um órgão que liga o nosso tribunal ao Tribunal de Contas da União (TCU), então, ele fiscaliza tudo o que o tribunal faz. Qualquer contratação tem que passar por esses dois órgãos, que é justamente para poder ter a aprovação e segurança de que não tem problema nenhum jurídico a respeito da contratação a ser feita. Assim que esses dois órgãos aprovarem a proposta de edital, poderemos fazer a contratação da instituição organizadora. Quanto tempo deve levar todo esse processo até chegar na divulgação do edital? Deve levar até agosto e, no mais tardar, setembro. Nossa pretensão é de abrir esse concurso até o fim de setembro. Tem muita coisa para acontecer, não depende exatamente só do tribunal para que o concurso saia. Depende de o projeto básico de edital ser aprovado pelos órgãos internos do TRT-RJ e dos contatos com as instituições. Estão confirmadas as especialidades de técnico judiciário da área administrativa, analista judiciário da área judiciária e analista judiciário em execução de mandados? Sim, exatamente. Alguma outra especialidade será incluída? A princípio, não. Neste concurso não teremos especialidades, como, por exemplo, dentro da área de analista ser oferecida a especialidade de Engenharia ou qualquer outra área. No último concurso, separamos algumas vagas destinadas à área de Informática, o que era muito específico. Dessa vez, não terá isso, até porque temos concurso ainda em validade com aprovados em diversas áreas específicas. Ou seja, se precisarmos, ainda podemos chamar. Haverá alguma mudança significativa em relação ao último concurso? A única modificação, a princípio, é que o outro edital pedia um treinamento específico de Informática em BrOffice e isso a gente tirou, porque BrOffice pouco está se usando hoje em dia. Na verdade, tem que ter prática sim de Informática, mas de digitação e coisas do tipo. As reuniões da Comissão do Concurso têm sido realizadas constantemente? Sim, elas estão sendo realizadas frequentemente. Todo encontro nosso tem uma motivação. O primeiro foi para definirmos qual será o novo perfil, pois cada sistema que você muda, é preciso mudar a forma de trabalho. Estamos agora saindo da era do papel e passando para um processo todo digital. O tribunal vai começar a receber os seus recursos eletronicamente, então, a forma de trabalho, a forma de exame e o sistema de trabalho todo vai passar por modificação. No edital a gente fala, inclusive, de Conhecimentos de Informática. Será preciso ter noções de Informática. Quando será a próxima reunião da Comissão do Concurso e o que será abordado nela? A gente deve ter uma reunião na primeira semana de julho. Para economizar tempo, participarão dessa reunião a comissão, a Assessoria Jurídica, o Controle Interno e a presidência. Na ocasião, qualquer dúvida que os órgãos tenham será devidamente esclarecida e, se algo tiver que ser mudado, já iremos alterar de uma vez. Queremos correr com os preparativos desse concurso, pois as validades das últimas seleções expiram já em setembro e outubro desse ano. Acredito que ainda na primeira semana de julho a gente já tenha autorização para preparar o chamamento das empresas interessadas em organizar o concurso. As vagas serão voltadas só para a capital ou também haverá oportunidades para o interior? Podem ser para outras cidades. Esse concurso é para o estado. Quais seriam as cidades? Ainda não sei dizer isso. O concurso vai ser regionalizado, com o candidato tendo a opção de concorrer às vagas por cidade? Não. Após o ingresso do servidor no devido cargo, isso pode até ser conversado, mas não é nada garantido. Varia conforme a situação de cada um. O projeto de lei que prevê a criação de 590 cargos de analista judiciário para o TRT-RJ está no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Em seguida, seguirá para o Congresso para ser aprovado. O senhor sabe quando o projeto irá para o Congresso? Eu não sei dizer. O Congresso entra em recesso na metade do mês de julho, então, não sei se o projeto das 590 vagas será aprovado antes disso, pois o tempo está corrido. Espero que a gente consiga essa aprovação o mais rápido possível, pois essas vagas são necessárias para a reestruturação do tribunal. Só não sei se eu vou receber todas de uma vez ou se elas vão vir de forma gradativa. Foi sancionado pela presidente Dilma Rousseff um projeto de lei que cria 12 varas e 209 cargos de técnico e analista. Essas vagas serão usadas neste concurso? Eu tenho que preencher 40% das 209 vagas aprovadas neste projeto até dezembro desse ano. Atualmente, eu ainda não consigo dizer quantas vagas serão oferecidas na nova seleção nem se essas 209 serão todas para o novo concurso, pois à medida que for surgindo necessidade nesses cargos, tenho que chamar os aprovados dos últimos concursos ainda em vigor. Desses candidatos que ainda temos aguardando para serem chamados, eu não sei quantos vão tomar posse, porque o concurso quanto mais velho vai ficando, menos pessoas tomam posse, porque já passaram em outros concursos ou por qualquer outra circunstância. A presidente do TRT-RJ, Maria de Lourdes Sallaberry, disse recentemente à FOLHA DIRIGIDA que a instituição organizadora do novo concurso seria o Cespe/UnB ou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O senhor saberia dizer se realmente será uma dessas? Não, infelizmente, ainda não tenho como afirmar nada disso. Tudo vai depender do que as instituições interessadas em organizar o concurso vão oferecer. O problema não é só preço, pois além dessa parte técnica, há também a questão da estrutura, uma série de coisas. Não adianta eu pegar a mais barata e ela arrumar locais inadequados para você colocar centenas de pessoas fazendo concurso, como uma sala de aula com capacidade para 50 e ela colocar 70 candidatos espremidos fazendo prova ali. Não é isso que interessa para a gente. Interessa que seja um serviço bom, adequado e, obviamente, eu tenho que prestar contas de quanto estou pagando, então, tem que ser um valor razoável. Só vendo as propostas mesmo para a gente saber. O prazo de inscrição será de quantos dias, aproximadamente? Cerca de 30 dias, provavelmente. O senhor pretende abrir as inscrições juntamente com o lançamento do edital? Sim. A princípio, o edital sairá no mesmo dia em que as inscrições serão abertas. O processo seletivo será igual ao do último concurso? Com certeza. A única mudança que haverá é a que eu já disse: foi excluída do programa a exigência de que as pessoas tenham noção de BrOffice. O restante está tudo igual. Os futuros candidatos podem estudar tranquilamente pelo edital do concurso anterior, que todos vão se dar bem na hora da prova. Em Língua Portuguesa, fiquem atentos às novas regras. Quando o senhor pretende aplicar as provas objetivas? Com o edital saindo em setembro, provavelmente, as provas serão em novembro. As provas serão aplicadas apenas na capital ou também em outros municípios? Normalmente é na capital. Até em termos de contratação é mais fácil para gerenciar e tudo mais. Muitos servidores estão para se aposentar hoje no TRT-RJ? Sim, aqui as pessoas se aposentam a todo momento. A expectativa é de que, ao longo da validade desta próxima seleção, muita gente se aposente devido à nova era digital na qual estamos ingressando. As pessoas mais velhas não conseguem se adaptar tão bem ao novo sistema e acabam pedindo a aposentadoria, o que gera a abertura de diversas vagas. Levando em conta essas prováveis aposentadorias, as 590 vagas de analista que deverão ser aprovadas durante a validade do novo concurso, as 209 que já foram aprovadas e as vagas que surgem e surgirão naturalmente devido a falecimentos, pedidos de exoneração e outras questões, a tendência é de que esse concurso siga a tradição do TRT-RJ de realizar muitas convocações ao longo das validades de suas seleções? Sim, com certeza. A probabilidade é de que muitos aprovados deste próximo concurso sejam convocados ao longo da validade. A todo momento temos vagas abrindo aqui. Seja por falecimento, aposentadoria, pedido de exoneração, enfim, todo dia aparece alguma oportunidade nova. A expectativa é de que o maior número possível de vagas seja criado juntamente com a criação de varas. Ao mesmo tempo, um volume maior de aposentadoria está por vir devido ao meio eletrônico de trabalho. Vamos parar de mexer com papel para mexer só com Informática. O TRT-RJ passa atualmente por grande carência de servidores? Sim. Temos carência, em geral, de pessoas mais especializadas, sobretudo na área tecnológica, porque ainda temos um quadro envelhecido. Acredito que vamos precisar, também, de muitos técnicos administrativos ao longo da validade do novo concurso, pois este é um cargo que sempre estamos precisando. Que dica ou orientação o senhor gostaria de deixar para os interessados em participar do concurso? Primeiramente, deem atenção à disciplina de Língua Portuguesa, pois ela é, por incrível que pareça, a que mais reprova. Tem gente que sabe Direito, mas não sabe Português. O que mais eu posso dizer é que este é um tribunal empenhado em evoluir, em atender à população de forma mais eficiente possível, pois o povo é a coisa mais importante que nós temos. Lembrem que a Justiça do Trabalho é um órgão muito procurado por pessoas mais carentes que não conseguem resolver as suas situações trabalhistas de imediato e são pessoas que precisam resolver tudo com rapidez, pois necessitam daquele dinheiro, e essas pessoas merecem um tratamento muito especial. Lembrando sempre que a gente aqui procura dar um maior apoio também ao servidor para que ele possa se preparar, e sempre caminhamos com ele, buscando dele também novas ideias para melhorar e renovar o nosso sistema e a forma de proceder, entre outras coisas. A gente gosta muito de ouvir as ideias e as propostas do servidor. Fonte : Folha Dirigida



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