Superar-se é uma batalha diária, e em meio aos percalços do dia a dia encontrar tempo para dedicar-se aos estudos é essencial para todo concurseiro. Conhecer a banca, estar atento aos detalhes e autoconfiança fazem parte da rotina dos que desejam alcançar a aprovação. O autor do livro Direito do Trabalho para Concursos, da editora Elsevier, Rogério Renzetti, detalha aspectos da disciplina que será abordada no concurso para servidores do TRT-SC.
De acordo com Rogério, o candidato não pode prever o que será cobrado na prova, devido a extensão do conteúdo, mas por meio de muito treino saberá qual é o perfil do examinador e as suas preferências. "Fazer uma boa prova não está relacionado em conhecer todo o conteúdo programático e sim estar preparado para um jogo com surpresas e armadilhas, que com uma boa preparação se consegue vencer", afirma.
Com avaliação marcada para daqui um mês, dia 20 de julho, os candidatos que estão na reta final devem estar atentos a alguns tópicos da disciplina: "Em Direito do Trabalho, o candidato deve priorizar todos os aspectos relacionados ao contrato de trabalho, a extinção do contrato, aviso prévio, jornada de trabalho, que considero um tema clássico para essa prova, a lei 8.036/90, ponto especial para os analistas, já que o examinador sempre aborda a hipótese de movimentação da conta vinculada do trabalhador no FGTS e, claro, não poderiam faltar as Súmulas e Orientações Jurisprudenciais do Tribunal Superior do Trabalho", disse o especialista, completando: "Considero inadmissível um candidato a um concurso na área trabalhista realizar uma prova sem conhecer a jurisprudência do TST."
Nessas últimas semanas de estudo Rogério destaca a importância de manter um quadro semanal de disciplinas, com uma matéria por dia. "Por exemplo, segunda-feira estude Direito do Trabalho, leia toda legislação com calma e atenção, faça as marcações importantes na sua CLT, como os 'salvo', 'sempre' e 'nunca', afinal a banca adora brincar com essas palavrinhas na hora da prova. Feito isso, poderá enfrentar as questões de provas anteriores, e não importa o concurso, faça todas."
Quanto a possíveis "pegadinhas" abordadas na prova, Rogério acredita que o preparo trará vantagem aos que estão familiarizados com o tema. Segundo ele, a banca conhece o candidato e sabe que nem sempre ele acompanha as atualizações legislativas e jurisprudenciais. "Com isso, a banca poderá cobrar um dispositivo de lei ou enunciado de Súmulas e OJ´s com a redação antiga ou cancelada, inverter a ordem de um artigo de lei, inserir uma exceção onde não existe ou, ainda, um 'sempre' / 'nunca' na assertiva, o que deixa o candidato desesperado na hora da prova", disse o autor, completando: "Você é o seu maior concorrente e o único caminho é o estudo e a disciplina." Fonte : Folha Dirigida
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