Em entrevista à FOLHA DIRIGIDA, o presidente do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), Jorge de Paula Costa Ávila, destacou um cenário promissor para quem pretende ingressar no quadro da instituição, apontando a realização de novos concursos públicos. Ao todo, serão 753 oportunidades, que ainda dependem de autorização, distribuídas pelos níveis médio e superior. Dessas, 272 deverão ser oferecidas já este ano ou no início de 2011.
"Esta seleção já está sendo discutida. Estamos fazendo o dimensionamento das necessidades de vagas em cada área. Não vamos contratar nenhuma instituição para fazê-la, o processo está sendo realizado internamente. A ideia é publicar o edital tão logo saia a autorização, e isso pode ocorrer a qualquer momento", disse.
Há uma estimativa de vagas para este primeiro concurso, onde cerca de 140 serão para pesquisador em propriedade industrial, cujo requisito mínimo é o mestrado, com remuneração inicial de R$7.676,47. Nesse caso, as oportunidades deverão ser para as áreas de Eletrônica, Eletrotécnica, Mecânica, Química e Biologia.
O outro cargo é o de tecnologista em propriedade industrial (32 oportunidades; R$6.213,63), que requer nível superior em qualquer área. Já para analista em propriedade industrial (R$6.213,63), as oportunidades serão para as áreas de Tecnologia da Informação (30), Recursos Humanos (20) e outros setores da Administração e Contabilidade (40).
Os ganhos incluem R$304 de auxílio-alimentação. Além disso, o INPI oferece auxílio pré-escolar (até 5 anos e 11 meses) de R$75,65 e plano de saúde (extensivo aos dependentes).
Já a futura seleção, para 481 oportunidades, oferecerá, em média, 100 vagas para técnico (nível médio), 310 para pesquisador e 46 para tecnologista.
A realização dessas seleções depende de procedimentos paralelos. A autarquia já solicitou ao Ministério do Planejamento a criação de 356 vagas, distribuídas por funções dos níveis médio e superior, que ainda dependem de aprovação da Casa Civil e do Congresso Nacional.
Além disso, há outros 250 cargos que estavam vagos nas áreas de Previdência, Saúde, Seguridade Social e Trabalho e que foram transferidos para a autarquia, por meio da Lei nº 12.179, já sancionada.
Nesse caso, das oportunidades, 150 são para técnico (nível médio) e 100 para analista. No entanto, o provimento desses cargos depende da aprovação do Planejamento.
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