Além do concurso em andamento para a oferta de 443 vagas para professores de ensino fundamental II e ensino médio, especialista em informações técnicas e coordenador pedagógico, a Secretaria Municipal de Educação já conta com outro em pauta, para outros cargos. A data de publicação do edital ainda não está definida, uma vez que depende criação de vagas, por meio de projeto de lei encaminhado recentemente pelo prefeito Gilberto Kassab para a Câmara Municipal de São Paulo.O Projeto de Lei 113/2011 visa criar 1.716 vagas, sendo 1.089 para professores de educação infantil e ensino fundamental I, 243 para coordenadores pedagógicos, 205 para diretores de escola e 179 para auxiliares técnicos de educação.
De acordo com a assessoria, mesmo com a existência de remanescentes para preenchimento de vagas, a realização de novo concurso será imprescindível, uma vez que são para contratações futuras, de acordo com a ampliação do quadro escolar e inauguração de novas escolas. Para professores, a remuneração é de R$2.491,49 para quem possui formação em magistério e R$2.787,50 para licenciatura plena; já considerando os benefícios, que são R$434,19 de abono complementar, R$253,88 de vale-refeição, R$219,81 de vale-alimentação e R$160,50 de vale-transporte. Para os demais cargos, as remunerações são de R$2.432,82 para coordenadores, R$2.759,27 para diretor e R$722,84 para auxiliares, além dos benefícios,que são os mesmos dos professores, exceto o abono complementar. Para concorrer a professor é necessário possuir licenciatura plena em Pedagogia, curso normal superior ou habilitação normal para o magistério correspondente ao ensino médio. Para coordenador pedagógico, licenciatura plena em Pedagogia, também sendo considerados pós-graduação Strictu Sensu em Educação com mínimo de 800 horas. Também é exigida experiência mínima de três anos no magistério. Para diretor, licenciatura plena em Pedagogia e três anos de experiência no magistério e para auxiliar, ensino médio. De acordo com o vereador Claudio Fonseca (PPS), que também é presidente do Sindicato dos Profissionais em Educação do Ensino Municipal de São Paulo (Sinpeem), com a publicação oficial, que ocorreu no último dia 6, o projeto começa a tramitar nas comissões. A partir daí, deve passar pela Comissão de Constituição e Justiça, Administração Pública, Educação, Finanças e Orçamento e, finalmente, ser encaminhado para o plenário, onde será submetido a duas votações. "Pode ser que esse processo seja agilizado, desde que tenha parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça e depois todas as comissões se reúnam em um mesmo dia, o que é chamado de Congresso de Comissões", explica. Segundo o vereador, logo após um parecer favorável, o projeto já poderá entrar em pauta no plenário para ser votado. "Eu acredito que até, no máximo, em junho, toda essa fase de votação será superada e teremos os cargos criados", diz.
Fonte : Folha Dirigida
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