Após a Justiça Federal do Distrito Federal (JF-DF) determinar, no último dia 29, o bloqueio de bens da FunRio em até cerca de R$3,8 milhões e o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) revalidar a rescisão de contrato entre a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a organizadora, é grande a expectativa pela continuidade do concurso do departamento, que atraiu mais de 100 mil inscritos.
No último dia 30, a Advocacia-Geral da União (AGU), que representa a PRF nos processos, chegou a informar que, com o bloqueio dos bens da fundação, garante-se o prosseguimento da seleção. O departamento, no entanto, ainda não se manifestou sobre o caso. Já a organizadora promete recorrer das decisões.
O concurso visa ao preenchimento de 750 vagas de policial rodoviário federal e está suspenso desde novembro de 2009, em função de fraude na prova objetiva, constatada em investigação do Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF-RJ). Segundo a apuração, funcionários da FunRio tiveram participação no esquema fraudulento.
O secretário-executivo da fundação, Azor José de Lima, sustentou que foi comprovado que não houve contaminação do concurso e que a FunRio irá recorrer das decisões sempre que houver essa possibilidade. Procurada pela FOLHA DIRIGIDA, ao longo da última segunda-feira, dia 4, a PRF não deu retorno até o fechamento desta edição.
O valor de cerca de R$3,8 milhões é referente às despesas com o pagamento de professores do curso de formação do concurso. Já a rescisão do contrato para a organização do concurso foi feita unilateralmente pela PRF, por considerar que a fundação falhou em garantir a segurança da seleção.
Fonte : Folha Dirigida
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