PRF: diretora-geral diz que concurso será retomado

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Ao que tudo indica, irá chegar ao fim uma novela que se arrasta por mais de um ano e meio. A diretora-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Maria Alice Nascimento, informou nesta quinta-feira, dia 30, em seu perfil no site de relacionamentos "Facebook", que o departamento chegou a um acordo com a organizadora FunRio, para a retomada do concurso para 750 vagas de policial rodoviário federal, paralisado desde novembro de 2009, devido à fraude no resultado das provas objetivas. "Uma boa notícia. Ontem conseguimos finalmente o acordo com a FunRio para darmos continuidade ao concurso que se encontrava parado. Agora, foco total para podermos iniciar as etapas necessárias e finalmente concretizarmos o concurso. Vamos sempre juntos e em frente", postou a inspetora.

Em comentário posterior, Maria Alice explicou que a organizadora cedeu a relação dos aprovados nas etapas já realizadas, prova objetiva e redação, para que o concurso seja retomado. "Esclarecendo, daremos continuidade no concurso, vencida as primeiras etapas e com a relação dos aprovados cedida pela FunRio, daremos continuidade. Foi a melhor maneira para resolvermos de vez este problema", disse.

Segundo informou a Assessoria de Comunicação Social da PRF, a qualquer momento será divulgado uma nota oficial a respeito do concurso. No início da tarde desta terça, o secretário-executivo da FunRio, Azor José de Lima, informou que ainda não tomou conhecimento do consenso para a retomada do concurso, pois o acordo estava sendo negociado por um representante da organizadora.

A fraude no resultado da prova objetiva do concurso foi constatada em investigação do Ministério Público Federal do Rio de Janeiro (MPF-RJ). Segundo apurou o ministério, houve participação de funcionários da organizadora, no entanto, a fraude não invalidou a seleção, já que não houve indícios suficientes de violação prévia do sigilo dos gabaritos preliminares ou dos cadernos de questões.

Em nota técnica divulgada em maio, a PRF já havia informado que pretendia dar continuidade ao concurso com o aproveitamento das etapas já realizadas. A nota destacou também que não houve "prova cabal do envolvimento de outros candidatos".

Antes mesmo do fim das investigações do MPF-RJ, a PRF já havia rescindido o contrato com a FunRio, alegando que a organizadora falhou em garantir a segurança do concurso. Meses depois, iniciou-se uma batalha judicial por meio da qual a fundação tentava reverter a rescisão de contrato, para que pudesse retornar à organização do concurso, e o departamento buscava obter os documentos e recursos financeiros necessários à continuidade da seleção, com a contratação de outra organizadora.


Fonte : Folha Dirigida



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