PRF: continuidade depende também de orçamento

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Segundo informou na última quarta-feira, dia 6, o coordenador-geral de Recursos Humanos da Polícia Rodoviária Federal (PRF), inspetor Adriano Furtado, a retomada do concurso do departamento para 750 vagas de policial rodoviário federal dependerá, além do acordo que está sendo costurado com a FunRio, organizadora afastada da seleção, da alocação de recursos para a realização das etapas restantes.


Furtado explicou que os recursos para este fim deveriam vir das taxas de inscrição do concurso, que, no entanto, pelas bases do acordo proposto pela FunRio, continuarão a ser reivindicados na Justiça. A maior probabilidade é que a verba tenha que vir do Ministério da Justiça, ao qual o departamento é subordinado. "Provavelmente. Porque não temos uma sinalização de liberação desses recursos pela via judicial. Isso vai se estender por mais um tempo, então temos que fazer uma previsão no orçamento com essa finalidade", esclareceu.

O coordenador de Recursos Humanos da PRF afirmou que os trabalhos nesse sentido já foram iniciados. "O ministério (da Justiça) já foi provocado com relação a essa situação e a nossa coordenação de Administração está buscando quais seriam as nossas alternativas", disse ele, ressaltando que existe uma dificuldade atualmente no que diz respeito à liberação de recursos por parte do governo federal.

Furtado lembrou, no entanto, que a área de segurança pública vem sendo tratada como prioridade pelo governo Dilma Rousseff, o que pode facilitar a negociação. "Nós acreditamos que a matéria é sensível para o governo. O governo tem procurado dar um destaque para a área de segurança pública, e nós vamos fundamentar a nossa necessidade.

Isso já vem sendo trabalhado há bastante tempo", disse, destacando que a retomada do concurso é uma das diretrizes do plano de ação da atual diretoria, apresentado em abril ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a pedido do próprio.

Segundo Furtado, o acordo para a retomada do concurso já foi encaminhado à Advocacia Geral da União (AGU), a quem caberá aprová-lo. A seleção foi paralisada em novembro de 2009, devido a fraude no resultado da prova objetiva, o que ficou constato em investigação do Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF-RJ).

Conforme apurou o MPT, houve inclusive a participação de funcionários da FunRio, mas o fato não inviabilizou as etapas já realizadas (prova objetiva e redação), pois não houve indícios suficientes de violação prévia do sigilo dos gabaritos preliminares ou dos cadernos de questões.

Fonte : Folha Dirigida



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