MPE: prova deve ocorrer em novembro

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O presidente da comissão do concurso para 155 vagas na área de apoio do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPE-RJ), procurador de Justiça Carlos Navega, informou à FOLHA DIRIGIDA na última segunda-feira, dia 22, que está aguardando apenas a Diretoria Geral do órgão terminar a análise do contrato com a organizadora da seleção para que o edital possa ser divulgado.

Segundo Carlos Navega, o cronograma do concurso  já está definido, mas só será anunciado após o fechamento do contrato com a organizadora, que deverá ocorrer até esta sexta, 26. Ele adiantou, no entanto, que as provas do concurso não deverão ocorrer mais em outubro, conforme estava previsto, dando a possibilidade de  os candidatos terem um tempo um pouco maior de  estudos.

"As provas deverão ocorrer em novembro", disse o presidente da comissão do concurso, destacando que as inscrições deverão ficar abertas por um período de 30 dias. As disciplinas que serão cobradas nos exames já foram anunciadas e podem ser consultadas abaixo.

O procurador acredita que até o final desta semana o documento, que tramita na Direção Geral, deverá ser encaminhado para ele, de forma que possa oficializar a assinatura do contrato com a organizadora e divulgar, em seguida, o edital de abertura de inscrições. "Provavelmente, o edital será divulgado na próxima semana", adiantou.

Já foi definido com a Diretoria de Projetos e Gestão do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza da UFRJ, organizadora da seleção, que as taxas de inscrição serão de R$60 (técnico) e R$80 (analista). As inscrições serão aceitas pela internet, no site da organizadora. Para quem não tem acesso à internet, serão disponibilizados computadores na sede do MPE.

Para quem possui o nível médio, estarão disponíveis 126 vagas, sendo 120 para técnico administrativo e seis para técnico de notificações. Para estas carreiras, a remuneração atual é de R$3.707,47 (incluindo auxílio-alimentação de R$550).

Já no nível superior, haverá 29 vagas, sendo 14 para analista processual e 15 para analista administrativo. Para disputar esses cargos, será preciso possuir bacharelado em Direito, Administração, Ciências Contábeis ou Economia (o cargo de analista processual será aberto apenas para formados em Direito). A remuneração atual é de R$5.143,19, também incluindo o auxílio-alimentação.

Os valores ainda deverão sofrer alterações, pois foi aprovado, no último dia 16, na Alerj, projeto de lei que reajusta em 5% o salário dos servidores (com efeitos retroativos a 1º de maio). Com isso, é possível que os vencimentos subam para cerca de R$3.315 (técnico) e R$5.400 (analista). Os valores ainda não foram confirmados pelo MPE.

O órgão ainda proporcionará auxílio-transporte (R$124), auxílio-saúde (R$350, abrangendo dependentes) e comissão para cargo de gerência (somente para analista), para jornada de trabalho de 40 horas semanais. O regime de contratação é o estatutário, que garante estabilidade empregatícia.



Mais de 1.200 candidatos assinam abaixo-assinado pedindo 90 dias

Um grupo de candidatos do concurso para o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro deverá entregar, ainda esta semana, ao procurador-geral de Justiça, Cláudio Soares Lopes, e ao presidente da comissão da seleção, procurador Carlos Navega, um abaixo-assinado aplaudindo a transparência com que o processo seletivo vem sendo conduzido e pedindo um prazo maior entre o final das inscrições e a data das provas, de forma que possam se preparar de forma adequada.

No documento, que conta com mais de 1.200 assinaturas, os candidatos fazem um apelo ao procurador-geral para que seja garantindo, pelo menos, um prazo de 90 dias entre o final das inscrições e a data de aplicação das provas objetivas. Para os concorrentes, este é tempo mínimo para que se estudar todo o conteúdo programático do concurso com eficiência.

O presidente da comissão do concurso, procurador Carlos Navega, informou à FOLHA DIRIGIDA que o MPE é sensível à reivindicação dos candidatos, mas destacou também que tem estudado junto com a organizadora uma data para aplicação de provas, de forma a atender também às necessidades da instituição. Segundo ele, tem sido difícil encontrar um dia para aplicação de prova nos últimos meses do ano, pois existem diversos outros concursos e vestibulares sendo realizados e que já possuem datas definidas.

O procurador Carlos Navega já adiantou, no entanto, que as provas não deverão mais ser aplicadas em outubro, conforme estava previsto, mas sim no mês de novembro. A data, no entanto, não foi divulgada pelo presidente da comissão do concurso.

A candidata Antonia Reis, que pretende disputar uma vaga de técnico administrativo, acredita que o procurador-geral e o presidente da comissão do concurso serão sensíveis aos apelos dos candidatos. "Muitas pessoas, como eu por exemplo, iniciaram os estudos há pouco tempo. E como eles estão agindo com total transparência desde o início, procurando sempre deixar os candidatos informados, acredito que não será um grande problema para eles se as provas forem aplicadas no final de novembro ou início de dezembro. Eles estariam fazendo um bem a muitas pessoas, que estarão melhor qualificadas para ocupar uma vaga no MPE", destacou.

Já para Fábio Queiroz, que faz curso preparatório para o Tribunal de Justiça, mas também deseja realizar o concurso para o MPE, o intervalo de tempo entre o término das inscrições e a aplicação das provas pode ser determinante na aprovação. "O MPE é um órgão muito restrito e para passar o candidato deve estar bem preparado. Se houver a prorrogação do período de prova, nós temos um maior tempo para nos prepararmos. Assim, poderemos direcionar melhor o estudo para a banca organizadora. Quem passar vai qualificar ainda mais o MPE", disse.

Outra candidata que pretende fazer os concursos para o TJ e para o MPE é Érica Dias. Ela destaca a semelhança entre as questões dos dois órgãos. "O meu foco é o TJ, mas quero fazer para o MPE também. As disciplinas são praticamente as mesmas, só tem Organização do MPE e Informática a mais. Então, teríamos um tempo mais longo para a gente pegar essas matérias que não estão no nosso currículo", explicou.


Fonte : Folha Dirigida



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