A FOLHA DIRIGIDA acompanhou a aplicação das provas objetivas (técnicos de todas áreas e especialidades), redação (analista da área judiciária na especialidade de execução de mandados) e estudo de caso (técnico da área de apoio especializado na especialidade de informática) do concurso para o quadro técnico-administrativo do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-RJ/ES) na manhã deste domingo, dia 25, na Universidade Veiga de Almeida (UVA) da Tijuca.
No local, muitos candidatos cobraram da Fundação Carlos Chagas (FCC), organizadora, a antecipação dos gabaritos preliminares, previstos para daqui a 18 dias (12 de abril). Além disso, também foram feitas, de um modo geral, críticas sobre a impossibilidade de levar o caderno de questões para casa, ainda que o mesmo seja disponibilizado posteriormente, no site da fundação.
Luciana dos Santos Ramos, 27 anos, fisioterapeuta e candidata a técnico judiciário da área administrativa sem especialidade
"Eu acho que o tempo de 18 dias para divulgar os gabaritos oficiais é muito grande. Por isso, deveriam divulgá-los bem antes, pois os candidatos ficam ansiosos e não há a menor necessidade dessa medida. Muitas organizadoras liberam as respostas no mesmo dia ou, no máximo, 48 horas depois. Sobre o caderno de questões, acredita que o concorrente tenha o direito de levá-lo para casa, pois aproveitaria as próprias anotações."
Francis Wagner, 38 anos, advogado e candidato a analista judiciário da área judiciária na especialidade de execução de mandados
"O longo tempo que a Fundação Carlos Chagas levará para divulgar os gabaritos irá criar uma grande ansiedade em todos concorrentes. Por isso, deveriam antecipá-los. Que problema há em divulgar as respostas antes? Também acho que tinham que liberar as provas não apenas pela internet, mas na sala. Pagamos uma taxa de inscrição e temos esse direito. Não levar as anotações pessoais para casa acaba nos prejudicando."
João Thomaz, 30 anos, graduado em Direito e candidato a analista judiciário da área judiciária na especialidade de execução de mandados
"Seria de bom grado antecipar logo os gabaritos. A tranquilidade que a rápida divulgação dos gabaritos irá trazer não remete apenas ao próprio concurso do TRF, mas também a outros que os candidatos do TRF forem fazer, porque um concurseiro precisa ficar o menos ansioso possível para ir bem nas provas. E, com certeza, deveriam ter deixado sair com o caderno de questões. Pegá-lo da internet não é o mesmo, pois perdemos anotações e apontamentos."
Marcela Dias, 36 anos, formada em Veterinária e candidata a técnico judiciário da área administrativa sem especialidade
"Com certeza faço um apelo para divulgarem os gabaritos antes. Quero ver logo se passei ou não porque 18 dias é muito tempo. Se for o caso, corro atrás de outra oportunidade. Acho que eu tenho o direito de sair com o meu caderno de prova. Esse é um procedimento adotado por muitas organizadoras, inclusive. Acho que faltou bom senso da Fundação Carlos Chagas, porque não entendo essa medida. Se o caderno será jogado na internet, como dizem que não o liberam por questão de direitos autorais?"
Maurício Vieira, 37 anos, formado em Direito e candidato a técnico judiciário da área administrativa sem especialidade
"Com certeza o tempo de 18 dias é muito grande para liberar os gabaritos. Isso compromete até a transparência do certame, haja vista que, quando da elaboração da prova, já deveriam ser elaborados também o gabarito, para evitar fraudes. Não acho que o fato de sair da sala sem o caderno de prova seja um obstáculo grande, pois ficará disponível na internet. Acredito que, mesmo sem minhas anotações, não fique prejudicado se quiser interpor algum recurso."
Thaís Marçal, 24 anos, advogada e candidata a técnico judiciário da área administrativa sem especialidade
"Deveriam antecipar os gabaritos, pois daria mais tempo para o candidato formular os recursos. A aprovação é importante, mas o aprendizado também. É bom ver os erros. Acho que sair sem o caderno de provas prejudica na hora de refazer o exame e entrar com recurso, mas a Carlos Chagas o disponibiliza em seu site. Não é um fato muito relevante, mas sair com as provas com certeza seria um fator facilitador para o concorrente."
Marcos Costa, 33 anos, formado em Educação Física e candidato a técnico judiciário da área administrativa sem especialidade
"Para mim, é essencial, para diminuir a ansiedade do candidato, divulgar logo os gabaritos oficiais preliminares. As respostas poderiam sair, no máximo, no dia seguinte (segunda, 26), para que nós candidatos possamos ter um feedback de como fomos na prova, para podermos nos preparar para outros exames. Acho que a organizadora deveria liberar os cadernos de questões na sala, apesar de terem dado uma folha para anotar os gabaritos."
Jurema Cristiana Ferreira, 29 anos, advogada e candidata a técnico judiciário da área administrativa sem especialidade
"A Fundação Carlos Chagas teria um bom senso se divulgasse os gabaritos antes de 12 de abril, porque nós candidatos ficaríamos cientes de como fomos nas provas. A demora nos deixa realmente mais ansiosos e pode atrapalhar nossa concentração nas próximas avaliações. Acho que, como candidata que pagou uma taxa de inscrição, tenho direito de sair de sala com o meu caderno de questões. Isso não prejudicaria em nada a organizadora. Podemos tomar ciência de como desenvolvemos e resolvemos algumas questões." Fonte : Folha Dirigida
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