Como não desperdiçar tempo na hora da resolução das provas?

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Por melhor que seja a preparação do candidato, no momento da prova sempre fica a sensação de que faltou algo... Em muitos casos, o que faltou foi tempo para resolver melhor as questões, ter calma para pensar. Muitos concurseiros acabam reprovados justamente pela dificuldade em organizar, saber dividir e tirar proveito máximo das horas destinadas à resolução da prova.

Para ajudar os candidatos a gerenciar o próprio tempo, diminuindo o risco de eles deixarem questões em branco ou terem que apelar para o 'chutômetro' nos minutos finais, a FOLHA DIRIGIDA Online conversou com o coordenador do Canal dos Concursos, Dicler Ferreira, que deu dicas de como eles podem administrar melhor o ritmo de resposta das provas. Acompanhe a entrevista:

FOLHA DIRIGIDA - A partir de quais princípios o candidato deve administrar o tempo da prova? Qual o tempo médio disponível ou a ser gasto em cada questão?
Dicler Ferreira - É interessante que o candidato saiba quanto tempo pode usar em cada questão para que possa conseguir resolver toda a prova. Uma forma de saber quanto tempo teria para resolver cada questão seria diminuir 20 minutos do tempo total da prova para marcar o cartão de respostas e dividir o restante pela quantidade de questões. Para exemplificar, se uma prova tem 100 questões e 4 horas (240 minutos) para ser resolvida, subtraindo os 20 minutos do cartão respostas restam 220 minutos. Dividindo o restante pela quantidade de questões (220/100 = 2,2) temos que cada questão deve ser resolvida em 2 minutos e 12 segundos. Entretanto, em um concurso existem questões fáceis, médias e difíceis. Desta forma, é possível que uma questão seja resolvida em 30 segundos e outra leve 4 minutos. Cabe ao candidato administrar isso.

É verdade que a primeira hora de prova, pela ansiedade, e a última hora, pelo cansaço, são as menos produtivas? E como evitar isso? Por quais questões começar? Pelas de maior afinidade com o tema abordado?
Sabemos que o corpo humano é uma máquina e que, ao entrar em operação, precisa "esquentar". Dessa forma, sugiro que o candidato comece a prova pela matéria em que tiver maior segurança, pois isso faz com que ele ganhe confiança. Quanto ao final da prova, é comum o cansaço "bater na porta", mas a resistência física também é um fator que deve ser levado em consideração na preparação para um concurso. É por isso que mesclar atividades físicas com o estudo tem fundamental importância, pois minimiza o cansaço no período final de uma prova.

Quantas vezes o candidato deve ler(reler) o enunciado?
A quantidade de vezes que um aluno deve ler um enunciado depende do conhecimento que ele possui na disciplina. Caso o conhecimento seja avançado, uma lida será suficiente. Caso seja apenas razoável, poderá ser necessário reler o enunciado mais de uma vez.

É recomendável o candidato treinar o tempo do concurso com provas anteriores?
Treinar com provas anteriores é fundamental na preparação para um concurso público, principalmente utilizando questões da banca que irá organizar o certame pretendido. Muitas vezes, a forma de estudo e o aprofundamento necessário em uma disciplina são diferentes, pois variam de acordo com a banca organizadora. Para exemplificar, o estudo da disciplina Direito Administrativo para a banca da FCC (Fundação Carlos Chagas) tem que ser diferente do estudo para a banca da ESAF (Escola de Administração Fazendária), devido ao perfil de cada prova.

Acredita que muitos concurseiros, apesar de extremamente bem preparados, acabam eliminados justamente por não conseguirem resolver toda a prova em tempo hábil? A questão 'administração do tempo' deveria ser melhor trabalhada em cursinhos preparatórios?
Essa questão costuma ser trabalhada em cursinhos através da aplicação de provas simuladas com um grau de dificuldade maior do que o encontrado na prova do concurso. Fazendo uma prova simulada todo final de semana o aluno aprende a velocidade que ele deve impor na realização das questões.

Em linhas gerais, as bancas estipulam um tempo adequado para a solução das questões, ou muitas provas acabam mesmo tendo que ser feitas na correria?
Infelizmente existem algumas provas que são praticamente impossíveis de serem terminadas. Nessas provas o aluno precisa ter a consciência de que uma determinada questão muito difícil e extensa não é para ser feita, pois ela pode tomar o tempo de duas questões fáceis. Numa situação extrema, e de evidente risco de deixar um maior número de questões em branco, é melhor abrir mão dela.

Durante a prova, em que momento deve acender a luz vermelha da preocupação com o tempo restante? O que o candidato deve fazer diante da certeza de que não conseguirá resolver todas as questões, faltando, por exemplo, meia hora para o término do exame?
Nos últimos 20 minutos de prova o aluno deve parar de resolver as questões para poder marcar o cartão de respostas. Se após marcar o cartão respostas ainda sobrar alguns minutos, aí sim poderá ser feita alguma questão que tenha sido pulada.

Sem querer ocupar mais seu tempo: poderia deixar um dica final que pudesse otimizar o desempenho dos concurseiros quando da resolução das provas?
Para conseguir a aprovação não existe milagre. O sucesso só é conseguido com trabalho árduo, ou seja, muito estudo, bom material e dedicação. Fonte : Folha Dirigida



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