PF: Editais com 600 vagas previstos para os próximos dias

terça-feira, 5 de junho de 2012

A Polícia Federal (PF) deverá divulgar nos próximos dias os editais do novo concurso do departamento para 600 vagas, sendo 350 de escrivão, 150 de delegado e 100 de perito, com remunerações iniciais de até R$13.672. Em breve deve ser oficializada a contratação do Cespe/UnB para organizar a seleção e a expectativa é que os editais sejam divulgados logo em seguida. O prazo para a publicação vai até 12 de junho.

Conforme noticiou a FOLHA DIRIGIDA, no último dia 22 o departamento obteve o parecer do Ministério da Justiça quanto ao pedido de autorização para contratar o Cespe/UnB por meio de dispensa de licitação. De acordo com a Coordenação de Recrutamento e Seleção (Corec) da PF, o passo seguinte é a realização de alguns ajustes solicitados pelo ministério para que a contratação seja efetuada. A minuta dos editais (serão três, um por cargo) já está pronta e estima-se que os documentos possam ser publicados cerca de uma semana após a definição do organizador.

O requisito para o cargo de escrivão, cuja remuneração inicial é de R$7.818 (incluindo auxílio-alimentação de R$304), é o ensino superior completo em qualquer área e a carteira de habilitação na categoria B ou superior. Já o cargo de delegado é destinado aos bacharéis em Direito, enquanto que o de perito terá como exigência a formação superior em uma das áreas especificadas em edital. Para ambos os cargos também é necessária a carteira de habilitação e os iniciais são de R$13.672 (com o auxílio).

O concurso será composto de provas objetiva e discursiva, avaliação psicológica, exame médico, exame de aptidão física, prova prática de digitação (apenas escrivão), investigação social e curso de formação. Segundo a Corec, as regras e critérios para as avaliações física, psicológica e médica, e para a investigação social serão as mesmas que constam nos editais do concurso em andamento, para agente e papiloscopista. A lotação dos aprovados também será, preferencialmente, nas regiões de fronteira, nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia e Roraima, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Delegado prefere seleção regional

O delegado-chefe da Polícia Federal em Niterói, Hylton Vieira Junior (foto - crédito: Ulisses Franceschi), defende a realização de concursos regionalizados para o departamento. À frente de uma delegacia que abrange 14 municípios, afirmou que conta com um quadro razoável de delegados e escrivães, cargos que terão vagas oferecidas no novo concurso da corporação. “É uma das delegacias que está em melhor situação. O que precisamos com mais urgência é de agentes”, ressalta.

Foto de Ulisses Franceschi
Vieira Junior argumenta que a política de lotação inicial nas fronteiras, que tem sido adotada nos últimos concursos da PF, prejudica a adaptação e permanência dos policiais nessas regiões. “Não adianta você pegar um cara aqui do Rio de Janeiro e jogar lá no meio da Amazônia, que vai ficar contando os dias para sair de lá”, observa.

O delegado acrescenta a distância da família como um fator que motiva a evasão de policiais de regiões distantes de seu estado de origem. “Se o concurso fosse pelo menos dividido pelas cinco regiões do país, o cara daqui ficaria nesse eixo Rio-São Paulo-Minas. É mais fácil pegar um avião e visitar a família”, exemplifica.

No que diz respeito à demanda de pessoal na Delegacia de Niterói, Vieira Junior afirma que a unidade possui menos de 50 agentes e que muitos deles estão em idade de se aposentar. “Temos muito poucos policiais para a quantidade de área que temos para cobrir. Há plantão aqui em que eu tenho oito policiais”, conta, explicando que as delegacias ainda precisam ceder periodicamente até 8% do seu efetivo para as operações permanentes realizadas nas fronteiras.

Para o delegado, a reposição de pessoal por meio de novos concursos precisa ser mais rápida, para fazer frente à saída de policiais, sobretudo por aposentadoria, e até mesmo para assumir outros cargos públicos. Sobre o objetivo já informado pela PF de formar cerca de mil policiais por ano, o que corresponde à capacidade da Academia Nacional de Polícia (ANP), em Brasília, Vieira Junior demonstra receio de que o quantitativo seja insuficiente para atender à demanda existente em todos os estados do país. Fonte : Folha Dirigida



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