O Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) deverá divulgar em breve qual será a organizadora do concurso para 250 vagas. A expectativa é que o edital seja publicado em setembro, já que, conforme o coordenador geral de Recursos Humanos do instituto, Marcelo Fernandes, havia informado, o INPI pretende contar com os aprovados em janeiro de 2013. Sendo assim, as provas seriam aplicadas entre outubro e novembro, dois meses após a divulgação do edital. Além disso, segundo Fernandes, ainda haverá redação e avaliação de títulos e de experiência profissional. No último concurso, realizado em 2008, a análise de títulos foi somente para pesquisador e analista. Desta vez, todos serão submetidos a essa etapa, inclusive os técnicos. A experiência pode ser em qualquer área e conta por ano.
Do total de vagas, 69 serão para o nível médio, sendo 35 para técnico em propriedade industrial e 34 para técnico de planejamento, gestão e infraestrutura em propriedade industrial. Nesse caso, a remuneração será de R$2.943, já incluindo R$304 de auxílio-alimentação. Haverá oportunidades para o nível superior, sendo 17 para tecnologista em propriedade industrial, cuja formação pode ser em qualquer área, e 86 para analista de planejamento, gestão e infraestrutura em propriedade industrial (em Informática, Administração, Contabilidade, Economia, Arquitetura, Engenharia Civil, Engenharia da Segurança do Trabalho, Engenharia Mecânica, Engenharia Elétrica, Pedagogia, Estatística e Comunicação Social). A remuneração será de R$6.213,63 (pode chegar a R$8.002 com titulação), já com auxílio.
Ainda haverá 70 vagas para pesquisador em propriedade industrial (em Engenharia Mecânica, Civil, Elétrica, Eletrônica e de Telecomunicações), onde é preciso ter mestrado ou doutorado (ambos em qualquer área), e oito para especialista sênior em propriedade intelectual, cujo requisito é possuir doutorado. As remunerações são de R$6.861,47 (podendo chegar a R$8.901,47 com titulação) e R$15.889,35, respectivamente.
Pesquisador: trabalho técnico e subjetivo
O pesquisador em propriedade industrial do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) é o cargo responsável por examinar os pedidos de patentes que são recebidos pelo órgão e decidir se serão ou não aprovados. Segundo o pesquisador Victor Sérgio Moreira, o trabalho é, ao mesmo tempo, técnico e subjetivo. "Eu diria que há de 20% a 30% de aspectos legais, em relação à lei da propriedade industrial, e o resto é puramente técnico. Mas também há áreas subjetivas, onde é preciso saber a opinião das pessoas. Fazemos debates, já que é muito frequente as dúvidas surgirem", disse.
Ele ressalta que, embora seja um trabalho solitário, também é preciso se relacionar com as pessoas, por conta dessa subjetividade de alguns pedidos. "É um trabalho de baia. Grande parte do tempo é você e o estado da técnica, você e o pedido de patente comparado com o que existia à época, mas também é preciso pedir ajuda dos companheiros. Há sempre uma troca de relatórios entre examinador e depositante, porque a gente manda para o requerente, e ele pode responder."
O funcionário, que está há seis anos no INPI, conta que, na maioria das vezes, o examinador deve ir ao passado, quando analisa um pedido feito há anos. Por isso, Victor Sérgio considera que o conhecimento adquirido na gradução é importante. "O examinador tem que se teletransportar para o passado e se imaginar naquela época, buscando elementos e pesquisando muito. Às vezes, algo pode já existir, mas com outros nomes, por isso que o conhecimento da graduação é fundamental", explicou.
Para realizar um bom trabalho, Victor Sérgio acredita que alguns pontos devem ser levados em conta ao examinar um pedido. "É preciso observar se a invenção está bem descrita (para que tenha merecimento do monopólio se a patente for concedida), verificar se o que está no papel pode ser feito, se há elementos suficientes para reproduzir a invenção e localizar documentos que viabilizem ou não a concessão das patentes", pontuou. De acordo com ele, a pessoa que deseja ser pesquisador deve gostar de ler e estudar muito. "Um pedido de patente tem muitas páginas, e tem que ir no detalhe, palavra por palavra, é preciso ter atenção", afirmou. Fonte : Folha Dirigida
INPI: Organizadora em breve para 250 vagas. Provas até novembro
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
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