José Dias de Oliveira Neto, tem 30 anos, é nordestino e analista do Tribunal Regional do Trabalho na 12ª região, que fica em Santa Catarina, além de ser uma daquelas pessoas com as quais todo concurseiro se identifica e se espelha. Com uma história repleta de desafios e conquistas, ele diz que vê a carreira pública como um desafio a ser alcançado. Sua escolha por esse caminho começou ainda cedo, quando cursava o quarto ano da faculdade de Direito em João Pessoa, na Paraíba. E ele se diz satisfeito com o seu trabalho e suas escolhas.
“Meu trabalho é bastante produtivo e além de me dar estabilidade financeira, me dá a experiência da atividade jurídica. Eu atuo na Secretaria da Vara do Trabalho, faço intimações, ofícios, um pouco de casa coisa. Eu já entrei na faculdade de Direito com a intenção de ser servidor público. E como vi que os tribunais do trabalho ofereciam mais oportunidades, comecei a focar na área trabalhista. Se você deseja um cargo é preciso ter foco.”
A trajetória de sua vida profissional está proporcionalmente ligada ao entusiamo pela carreira pública. José Dias foi escriturário do Banco do Brasil durante dois anos, analista no TRT de Minas Gerais e no TRT do Rio Grande do Norte, antes de ir para Santa Catarina, aonde é servidor a um ano. “Eu residia em João Pessoa, na Paraíba, viajava todo o Brasil, e via como um desafio o sonho de ser servidor público. Os concursos são de dois em dois anos ou de quatro em quatro anos, então temos uma chance só. A experiência em concursos e o foco me ajudaram muito. Eu mantive o foco, e estudava para ser analista do TRT”, afirma.
Ele conta que quando começou sua preparação para concursos sua rotina foi intensa, mas que cada um tem o seu tempo. “Quando eu comecei a me preparar para concursos, estudava muito, praticamente o dia todo. Acho que cada um tem a sua aptidão para os estudos, o seu tempo de desenvolvimento. Eu estudava de segunda a sábado, só folgava domingo. Também é importante ter uma estabilidade emocional, às vezes os problemas pessoais atrapalham, mas é importante acreditar em si mesmo. Eu comecei a estudar para concurso no 4º ano da faculdade e quando eu me formei já passei para o TRT de Minas.”
Como toda a sua família é do interior de Pernambuco, ele diz que a distânica é uma questão que pesa muito, assim como a diferença de cultura. Mas salienta que é preciso ter “cabeça aberta e flexibilidade nos seus costumes”. “Minha família sempre me apoiou. Meu pai é advogado e meu irmão é analista, já trabalhou em Curitiba e hoje é analista no TRT de Pernambuco. A minha família foi essencial nessa etapa.”
Segundo ele, a escolha pelo emprego público se deu ainda na faculdade, e que esta é uma tendência geral de quem cursa Direito no Nordeste. Mas ele ainda diz que deseja alcançar algo maior. “Eu pretendo tentar uma nova seleção, pois a minha meta intermediária é ser analista, mas eu gostaria de tentar coisas maiores. Eu não pretendo sair da área trabalhista, e quero futuramente fazer um concurso para juiz do Trabalho.” Aos que irão tentar o novo concurso, ele encerra dizendo: “É preciso ter foco, ter conhecimento da banca e baixar as provas antigas para saber a tendência, qual é a forma de avaliação. Conhecer a banca é essencial, porque você estuda sabendo o que vai encontrar.” Fonte : Folha Dirigida
TRT-SC: Um analista que foi do Nordeste ao Sul do Brasil
quarta-feira, 29 de maio de 2013
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