O novo concurso público para a área de atendimento do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é uma das seleções mais aguardadas para os últimos meses deste ano, desde que o ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, em entrevista à FOLHA DIRIGIDA, anunciou que a seleção deverá acontecer até dezembro. No momento, o Ministério do Planejamento (MPOG) analisa o pedido da autarquia para preencher 2.500 vagas, distribuídas pelos cargos de técnico e analista do seguro social.
Das oportunidades, 2 mil são para o cargo de técnico, que exige o nível médio (antigo 2° grau), com vencimentos iniciais de R$2.980, já incluso o auxílio-alimentação de R$304. Além disso, os profissionais poderão fazer jus à gratificação de desempenho, que poderá elevar os rendimentos até R$3.280.
As outras 500 oportunidades previstas contemplarão a função de analista (nível superior), em diversas áreas de formação. A remuneração inicial é de R$4.917 (incluindo R$304 de auxílio-alimentação), mas com o acréscimo da gratificação de desempenho, os profissionais podem ter vencimentos de até R$5.580.
A expectativa é de que o processo seletivo siga o modelo de avaliação do último concurso para a área de atendimento, realizado em 2008, sob organização do Cespe/UnB. À época, os concorrentes foram avaliados por meio de uma prova objetiva, que consistiu em 30 questões, sendo 30 de Conhecimentos Básicos, 30 de Complementares e 70 de Específicos. À exceção foi para os candidatos ao cargo de analista na especialidade de Direito, que enfrentaram 150 questões, que versaram sobre Conhecimentos Básicos (70) e Específicos (80).
Na ocasião, a aprovação esteve condicionada à obtenção de, pelo menos, dez pontos nas disciplinas básicos, seis nas complementares, 18 nas específicas e 48 no conjunto da avaliação.
O concurso será realizado em virtude do grande número de aposentadorias previstas, da carência de pessoal (cerca de 12 mil servidores na área de atendimento, segundo a Anasps) e da necessidade de adequar a estrutura do INSS à implantação do Plano de Expansão da Rede de Atendimento (PEX), que prevê a criação de 720 novas agências e recuperação de outras 521 unidades, até o fim de 2011.
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