PM-CE: mil vagas de soldado. Até R$2.348

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

 Com a confirmação da Secretaria de Segurança e Defesa Social do Ceará (SSPDS) sobre a realização de um novo concurso para mil vagas de soldado da Polícia Militar em 2011, os interessados em trilhar a carreira militar precisam intensificar a rotina de estudos desde já. Isso porque a disputa será acirrada, uma vez que o cargo requer apenas nível médio e representa uma ótima oportunidade para os que buscam o primeiro emprego.

Como atrativos, a função, que admite homens e mulheres, tem a estabilidade garantida pelo regime estatutário e a possibilidade de ascensão. Ao entrar na corporação, o soldado pode receber até R$2.348,56 iniciais, remuneração composta por R$1.529,53 de salário-base; R$819,03 de Gratificação de Policiamento Ostensivo, para quem trabalha à noite; R$391,18 para quem atua de manhã ou à tarde; e R$533,80 para quem desempenha a atividade em escala de folga.

Com o crecimento na carreira, esse servidor pode chegar ao posto de capitão, que recebe, atualmente, R$4.688,37 de salário-básico, e não R$13.880, conforme publicado na edição anterior (nº 1.287), cujo valor foi informado pelo setor de pagamentos da Polícia Militar mas retificado pela Assessoria de Comunicação da corporação. Para atingir ao patamar de coronel, é preciso passar pelo curso de formação de oficiais. Os militares ainda contam com R$5 por dia de auxílio-alimentação.


Último concurso - Em 2008, a PM-CE realizou seu último concurso para soldado, com oferta inicial de 2 mil vagas. A organização ficou sob responsabilidade do Cespe/UnB, que aplicou prova objetiva, exames psicológicos, médicos e odontológicos.

O teste objetivo teve 120 questões de Conhecimentos Gerais, que abrangiam Português, Atualidades, Legislação da PM, História e Geografia do Brasil, Matemática e Raciocínio Lógico. Na segunda etapa, os concorrentes passaram por uma inspeção de saúde, que foi composta por exames médico-odontológico, biométrico e toxicológico. Os aprovados participaram de um curso de formação profissional de 1.020 horas/aula.

No final do treinamento, os candidatos fizeram uma prova de capacidade física, composta por flexão, abdominal e corrida; exame psicológico e investigação social. A validade da seleção foi de dois anos, prorrogáveis por igual período.



Exemplo de esforço e dedicação à carreira

O capitão da Polícia Militar do Ceará (PM-CE) Edinardo de Lima Ferreira é um exemplo de que com esforço e dedicação é possível alcançar o objetivo. O militar, que tem 40 anos, demonstra que as dificuldades não foram um empecilho na sua trajetória, mas um estímulo para alçar novas perspectivas.
Em 1989, quando Edinardo Ferreira tinha 19 anos e trabalhava em um grupo escolar na cidade de Ibaretama, no interior do Ceará, ficou sabendo por policiais que trabalhavam nas redondezas que haveria concurso para soldado da Polícia Militar do estado.


Mesmo em meio às difaiculdades de uma vida simples, reuniu um grupo de amigos e com ajuda de um professor, que dava aulas gratuitamente, começou a estudar à noite, pois trabalhava de manhã. Ele conta o que mais o estimulava a se dedicar. "Vim do interior, de uma família simples, precisava da estabilidade de um emprego garantido e a polícia poderia me proporcionar isso", afirma.

No ano seguinte, conseguiu a aprovação e, em março de 1990, iniciou o curso de formação, em Russas. Ao final da preparação, foi trabalhar em Fortaleza, e destinou parte do salário que recebia a um curso preparatório para os vestibulares internos da corporação.

Após três anos de estudo, passou nas seleções para sargento da PM-CE, do Corpo de Bombeiros e para oficial da Polícia Militar. Escolheu a última opção, que, segundo ele, era a mais concorrida. Ficou três anos na Academia da Polícia Militar, fazendo o curso de formação, que, atualmente, é considerado curso superior. Após seis meses de estágio, foi promovido, então, a segundo-tenente da corporação e, após um ano trabalhando na 1ª Companhia do 5º Batalhão da Polícia Militar, foi promovido a primeiro-tenente.

Ele destaca que sempre gostou da aviação e, em 2001, surgiu a oportunidade de concretizar o seu desejo. "Nesse ano, o estado comprou três helicópteros e foi a minha chance de pedir transferência para o Grupamento Aéreo, para o Ciopaer (Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas), no qual estou até hoje", afirma.

Segundo o capitão, ao entrar na corporação, o profissional não deve se acomodar. "Além de ser policial para a sociedade, tem que ser policial de si mesmo. É importante estar sempre em alerta para não se acomodar. Estar sempre fazendo cursos, se aprimorando, buscando se atualizar e se especializar em alguma área. As chances de crescimento são reais, mas é preciso dedicação", orienta.

Em 2005, após ter feito todos os cursos oferecidos pelo estado na área da Aviação, Edinardo Ferreira foi alçado ao posto de piloto e instrutor de voo. No ano seguinte, foi promovido a capitão da PM-CE. Atualmente, ele conta como é recebido em sua terra natal. "Hoje, eu até brinco que as pessoas não me chamam mais de Edinardo, agora é só ‘ô capitão’", finaliza.


Fonte : Folha Dirigida



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