Investe Rio: edital nos próximos dias. 2º e 3º graus

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Dando total transparência e pensando na preparação dos futuros candidatos, a Fundação Euclides da Cunha (FEC), organizadora, liberou o programa para técnico administrativo (nomenclatura ainda poderá ser alterada), cargo de nível médio, do concurso para a Agência de Fomento do Estado do Rio de Janeiro (Investe Rio). O conteúdo ainda poderá sofrer alterações até a publicação do edital.


Segundo a FEC, o edital passa por ajustes finais e, por isso, não pôde ser liberado nesta quinta, 5. No entanto,  ele deverá ser divulgado nos próximos dias.

De acordo com o coordenador de Concursos e Processos Seletivos da FEC, Paulo Sérgio Carvalho, a previsão inicial era de que o edital do concurso tivesse oferta de 192 vagas (42 imediatas e 150 em cadastro reserva) nos cargos de  técnico administrativo (nível médio) e analista de desenvolvimento (superior).

No entanto, ele explica que o edital não discriminará mais as vagas em cadastro de reserva. Dessa forma, serão oferecidas 42 vagas, sendo inicialmente duas para técnico administrativo e 40 para analista. Anteriormente, a previsão é de que fossem especificadas mais 20 vagas em cadastro para técnico e outras 130 para analista.

Apesar de a oferta de vagas em cadastro não ser mais especificada em edital, o coordenador da FEC informa que concurso formará um banco de aprovados, para ser utilizado durante o prazo de validade da seleção, de dois anos, prorrogável por igual período.

Segundo o presidente da Investe Rio, Maurício Chacur, o cadastro de reserva deverá ser utilizado devido à expansão pela qual a agência está passando. "Quanto ao cadastro, o que posso afirmar é que estamos crescendo muito rápido. Hoje precisamos de 42 profissionais, mas daqui a um ano podemos precisar de mais. Estamos abrindo frentes novas como, por exemplo, de renda variável, de gerenciamento de risco. Tudo isso acaba levando à necessidade de mais funcionários", destacou (leia entrevistaabaixo).

Para o cargo de técnico administrativo, a remuneração será de R$2.061,78 (valor que inclui vale-refeição de R$415,29 e auxílio-alimentação de R$297). Já no caso de analista de desenvolvimento, cuja exigência é de nível superior nas áreas de Administração, Análise de Sistemas, Contabilidade, Direito, Economia e Engenharia, os ganhos serão de R$3.805,35, incluindo os benefícios citados anteriormente.

A carga de trabalho será de 30 horas semanais. A Investe Rio oferece aos seus funcionários  vale transporte, plano de saúde e odontológico, auxílio creche ou babá e cesta alimentação.

As inscrições poderão ser feitas pelo site da própria FEC.  O candidato deverá preencher um cadastro e, em seguida, imprimir o boleto bancário e efetuar o pagamento da taxa, de R$50 para nível médio e R$72 para nível superior, em qualquer agência bancária.


Os candidatos ao cargo de técnico administrativo serão submetidos apenas a provas objetivas. No caso da carreira de nível superior,  haverá uma redação, além de avaliação de títulos.

A previsão incial era de que os exames objetivos e a redação fossem aplicados no dia 3 de julho, mas a data ainda não está confirmada. Para o nível médio deverã ser cobradas 50 questões, sendo 30 de Conhecimentos Gerais e 20 de Cohecimentos Específicos. Já para o nível superior ainda está sendo definido se serão 50 0u 60 questões.

As disciplinas que farão parte dos grupos deConhecimentos Gerais e Específicos ainda não foram informadas.



Com atuação significativa no desenvolvimento da economia, a Agência de Fomento do Estado do Rio de Janeiro (Investe Rio) está empenhada em contratar novos funcionários para poder ampliar ainda mais sua  capacidade de atendimento. Em pouco tempo, a necessidade de mais profissionais levou a elaboração de um segundo concurso, que está às vésperas de ter início. Com o crescimento do volume de projetos, segundo o presidente da instituição, Maurício Chacur, a carência de pessoal foi ficando mais latente. Por isso, as convocações começarão logo após a homologação da seleção, provavelmente, em setembro.

De início, serão 42 vagas, mas o presidente não descarta a possibilidade de recorrer ao cadastro ao longo da validade do concurso. Nova e moderna, a instituição dá passos largos, mas cautelosos, com o objetivo de possibilitar o acesso ao crédito. Até o fim do ano, mais uma novidade: a Investe Rio ganhará uma nova sede, na Av. Rio Branco, no Centro do Rio.

FOLHA DIRIGIDA - Primeiramente, gostaria que o senhor falasse um pouco sobre os principais projetos desenvolvidos na Investe Rio. Quais são as linhas de atuação da instituição?
Maurício Chacur -
A Investe Rio é uma instituição financeira não bancária e a nossa missão é financiar o desenvolvimento. É uma instituição do governo do estado que tem um viés privado. Ela foi criada no intuito de preencher uma lacuna no estado. No Rio, faltava uma instituição oficial de fomento para dar acesso ao crédito, principalmente aos micro, pequeno e médio empresários. Foi detectado que havia um descompasso entre os recursos que eram distribuídos para esses empresários no Rio e os recursos que eram reservados a esses empresários no Brasil. A agência tem desenvolvido ações muito importantes. Temos um programa de apoio solidário que é para situações de emergência, como a enchente que ocorreu no Noroeste em 2008 e, recentemente, os deslizamentos na Região Serrana. Nós levamos crédito específico para a região que foi afetada, para que a economia não se desestabilize, para não gerar desemprego. Estamos atuando também com microcrédito. Há um trabalho entre as agências de fomento no sentido de fazer crescer o microcrédito, que é um mecanismo de inclusão financeira, de inclusão social. Temos, inclusive, acompanhado as UPPs. Enquanto o estado leva a segurança e outros serviços, nós levamos o microcrédito. Há uma demanda nessas localidades, principalmente porque nessas comunidades que tinham o tráfico, havia também um dinheiro circulando nelas. A partir do momento que o tráfico é retirado, é necessário substituir com uma atividade econômica. Estamos substituindo um recurso econômico ruim por um recurso econômico bom, honesto e que dá sustentabilidade à comunidade. Fazemos também financiamentos para as empresas em todo o estado, que é o nosso foco principal, que é gerar emprego e renda através do financiamento. A nossa meta não é ser a maior do Brasil, mas seremos a melhor.


Com todos esses projetos citados anteriormente, como o senhor analisa os quadros de pessoal da Investe Rio? Hoje, eles atendem às necessidades?
Os quadros não atendem às nossas necessidades atuais. Contando com funcionários terceirizados, concursados e cargos em comissão, temos 149 funcionários. A carência maior é nas carreiras de contador, engenheiro e economista. Estamos precisando de mais profissionais, principalmente profissionais motivados, que realmente tenham essa gana de fazer acontecer. Aqui, nós fazemos acontecer. É muito gratificante, por exemplo, financiar uma empresa que quer implantar uma indústria em um terreno que não tem nada e, ao longo de dois anos, ver essa indústria crescer, gerar muitos empregos, transformar toda aquela economia que gira em torno dela. Esse processo é fantástico. Como nós estamos crescendo muito rápido, vimos a necessidade de fazer mais um concurso público e preencher essas vagas que temos.

Como foi a experiência do primeiro concurso da Investe Rio, que ocorreu no fim de 2009? Quantos foram chamados?
Nosso primeiro concurso foi de muito aprendizado. É muito revigorante receber funcionários novos, cheios de energia, com experiências diferentes. Resolvemos prorrogar a validade do concurso por mais um ano. Algumas carreiras específicas ainda têm cadastro de reserva, então, ao longo desse tempo, vamos chamar mais aprovados. Chamamos um pouco mais de 60 candidatos. No entanto, a experiência de realizar esse concurso nos atentou para outro ponto. O mercado está muito competitivo e, ainda, há uma carência de mão de obra grande. Como nós somos uma agência nova, muitas pessoas ainda não nos conhecem. Então, por exemplo, é natural acontecer do candidato fazer concurso para cá, mas logo depois passar em outro que julgue ser melhor. Com isso, nosso quadro acaba ficando desfalcado. Muitas pessoas que fizeram esse último concurso logo passaram para outros, incluindo os da esfera federal.

Que tipo de investimentos são feitos nos funcionários da Investe Rio? Quais são os atrativos? Há uma preocupação com a constante atualização dos profissionais?
Ao longo do tempo, a agência vem crescendo. Estamos em fase de implementação de diversos benefícios, como participação nos lucros e plano de previdência, além dos que já existem, como plano odontológico e plano médico. Pretendemos dar melhorias salariais, além, claro, do fato do trabalho na agência ser bastante interessante. Estamos num processo de consolidação. Acredito que o grande atrativo da Investe Rio é que se formos comparar com empresas grandes, que têm muitos funcionários, você é um entre 100 mil pessoas. Aqui, você é um entre cerca de 300 pessoas. Além disso, você faz parte do processo de construção da agência. É muito mais fácil ter suas opiniões ouvidas dentro de uma instituição menor, você passa a influenciar o futuro da instituição. Para mim, esse é o grande diferencial da agência. A agência também investe muito em treinamento, que é essencial nos dias atuais. São cursos, seminários, palestras ou, então, proporcionar um mestrado ou um doutorado. Esse treinamento varia muito, pode ser de curto, médio ou longo prazo. A própria atuação da agência exige que os profissionais se atualizem. Há sempre mecanismos novos de financiamento, novas técnicas de análise, formato de avaliação de risco. Temos toda uma metodologia que exige essa atualização.

Por que a Investe Rio optou pela Fundação Euclides da Cunha para ser a organizadora do concurso? Quais foram os pontos levados em consideração?
Fizemos uma pesquisa com oito instituições e sempre levando em conta o preço e a qualificação técnica. Nós ouvimos ótimas referências do trabalho realizado pela Fundação Euclides da Cunha. A equipe é qualificada, tem experiência no ramo dos concursos.

O edital virá também com cadastro de reserva? Efetivamente, quais são as chances do cadastro ser utilizado? E a partir de quando as convocações ocorrerão?
Vamos chamar os primeiros 42 aprovados de imediato, em pequenas levas para fazer a ambientação dos grupos na agência. Isso deve começar em setembro deste ano e seguir até março do ano que vem. Depois, dependendo da necessidade, nós podemos recorrer ao cadastro de reserva.  Tudo irá depender de como será esse novo pessoal, mesmo porque todos ainda passam por uma avaliação quando chegam na agência. Quanto ao cadastro, o que posso afirmar é que estamos crescendo muito rápido. Hoje precisamos de 42 profissionais, mas daqui a um ano, podemos precisar de mais. Estamos abrindo frentes novas, como, por exemplo, de renda variável, de gerenciamento de risco. Tudo isso acaba levando à necessidade de mais funcionários.


Onde os aprovados irão atuar? O que o senhor pode dizer também sobre as atribuições dos cargos que estão sendo oferecidos?
A princípio, a lotação será feita aqui, na sede da agência. Inclusive, vale ressaltar que nós estamos nos mudando para uma nova sede, de cinco andares, localizada na Av. Rio Branco. A obra vai começar em breve. Esperamos que esteja tudo pronto até o fim do ano. Será um ambiente novo, moderno, com equipamento novos. É importante dizer que como nós atendemos a todo o Estado do Rio, é possível que os profissionais viajem, porque isso faz parte do nosso trabalho. A atividade desenvolvida será basicamente ligada a projetos que visem ao crescimento, à expansão. Além disso, como nós lidamos com pequenas empresas, percebemos que muitas vezes elas não têm uma gestão profissional, não têm um bom discernimento de como funciona o mercado, então, ocorre frequentemente da agência prestar uma consultoria a essas empresas. Nós ajudamos as empresas a preparar seus projetos sempre visando à reestruturação de maneira mais adequada. Com isso, as empresas se arrumam e, por consequência, recebem crédito para crescer. Isso também é parte do nosso trabalho.

Que mensagem o senhor pode deixar aos interessados em participar desse concurso?
Esperamos um pessoal que goste daquilo que faz. Prezamos muito o bom relacionamento no ambiente de trabalho, trabalhamos a integração na agência. Acho importante que os funcionários também estejam engajados em busca do desenvolvimento do estado, porque isso, inclusive, retorna a eles para uma melhor qualidade de vida, ou seja, todos passam a viver melhor como cidadãos. É importante ressaltar que prezamos pela meritocracia. Já durante os três meses de experiência, estaremos avaliando os novos funcionários, levando em conta a competência técnica, o comprometimento, a responsabilidade e a postura.


Fonte : Folha Dirigida



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