Entre os concursos mais aguardados este ano está o do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ), que contemplará os cargos de técnico judiciário (nível médio) e analista judiciário (superior). Para dar prosseguimento aos preparativos, o órgão aguarda a publicação da resolução que autoriza a contratação de servidores, prevista para ocorrer até o fim deste mês.
Paralelamente, o diretor do Departamento de Desenvolvimento de Pessoas, Luciano Alt, afirmou que estão sendo feitas reuniões com instituições interessadas em organizar a seleção. O edital, previsto para ser divulgado até agosto, terá oportunidades para os cargos de técnico de atividade judiciária (sem especialidade), com exigência de nível médio. Já para analista, serão contempladas as carreiras de psicólogo, oficial de justiça, assistente social e comissário, entre outras.
Entre os atrativos estarão a estabilidade, garantida pelo regime estatutário, e as remunerações iniciais, que deverão ser de R$3.155,45 (técnico) e R$4.826, 87 (analista), incluindo R$572 de auxílio-alimentação (valor unitário de R$26 e média de 22 dias de trabalho). Já para oficial de justiça, os ganhos iniciais serão de R$6.103,33, incluindo os auxílios alimentação (R$572) e locomoção (R$1.276,46). O tribunal ainda proporciona benefícios, como auxílio-creche, plano de saúde e auxílio-locomoção.
Além disso, as chances de contratação são grandes, já que, tradicionalmente, o órgão convoca muitos aprovados. Mais uma prova disso é a última seleção, realizada em 2007. Na ocasião, foram oferecidas 138 oportunidades, sendo 66 para técnico e 72 para analista, ambos sem especialidade. No entanto, 2.707 habilitados foram chamados (1.717 e 990 respectivamente).
A oferta de vagas deste ano já está definida, no entanto, Luciano Alt ressaltou que só será informada no edital. Ele adiantou que todas as oportunidades serão especificadas e estarão distribuídas pelas 11 regiões. "O concurso será regionalizado, mas haverá especialidade que contemplará apenas uma região", afirma.
Embora não seja competência do Departamento de Desenvolvimento de Pessoas, o diretor não acredita que a questão orçamentária será um entrave na contratação de novos profissionais, conforme ocorreu na gestão anterior.
"O que fazemos é encaminhar um ofício à Diretoria Geral de Planejamento, Coordenação e Finanças do tribunal, para que ela nos informe o impacto desse montante na folha de pagamento. Estando dentro dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal, eles nos devolvem essa informação e, assim, temos toda a base para o concurso. É um processo muito simples", afirma.
Fonte : Folha Dirigida
0 comentários:
Postar um comentário