O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) escolheu a organizadora de seu próximo concurso: a Consultoria e Planejamento em Administração (Consulplan). A vencedora da licitação aguarda o aval do departamento jurídico do órgão que permitirá a assinatura do contrato, e a consequente publicação no Diário Oficial, para dar início aos preparativos da seleção.
Com a definição da banca, os futuros candidatos às vagas do TSE já podem começar os estudos, baseando-se em concursos anteriores da mesma organizadora. O professor José Wilson Granjeiro, diretor-presidente do Gran Cursos, destaca que as organizadoras têm modelos próprios de avaliação. "Além de estudar, os candidatos a uma vaga no setor público devem conhecer a banca organizadora do certame. Cada uma possui um estilo, uma forma específica de elaborar provas".
A partir daí, é aconselhável que o futuro participante busque os testes já aplicados pela banca para se orientar. "O candidato que for prestar concursos públicos organizados pela Consulplan deve se focar nas questões anteriores acerca das matérias solicitadas nos editais. Procurar no próprio portal da banca, ou em sítios especializados em disponibilizar provas anteriores com as mesmas matérias solicitadas para este concurso, é uma boa dica".
Na falta de testes da Consulplan, Granjeiro recomenda exercícios de bancas como
Cesgranrio, Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (NCE/UFRJ) e Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Ele aconselha aos candidatos que foquem os estudos nas disciplinas específicas e
Português, que sempre têm maior número de questões. "As matérias específicas e a prova de Língua Portuguesa devem ser priorizadas, pois têm o maior número de questões tradicionalmente. No caso específico do TSE, o número de questões de Língua Portuguesa deve ser igual ao de específicas, mais ou menos vinte para cada uma. Não há tradição de esta banca cobrar prova discursiva, de redação, porém, quem solicita isso é o órgão e não a banca".
O professor também alerta para a importância da teoria nesse processo. "Depois de separar as provas, resolvê-las consultando sempre a teoria, para que cada item, nesse momento inicial de estudos, seja explicado". Para ele, ao fazer isso, o candidato estará mais bem preparado para prestar seus exames. "Isso faz com que se solidifique o conhecimento com a teoria e a prática em conjunto. Chegará o momento em que quase não mais se consultarão os escritos, as aulas, os livros, pois a memória sempre se lembra do estudado pela recorrência".
Por fim, Granjeiro explica que é imprescindível começar a se preparar o quanto antes. "Quanto antes os estudos começarem, melhor será a preparação. Persistência nos estudos é uma característica presente em todos que logram êxito em concursos de excelência".
Concurso - A seleção oferecerá vagas em 13 funções que integram os cargos de analista e técnico judiciários, entre deversas áreas de atividade e especialidades. Para o nível médio, estarão disponíveis oportunidades para técnico da área administrativa e com especialidade em programação de sistemas, que exige curso técnico. Já no superior, além da área administrativa, que requer diploma em qualquer curso de 3° grau, estarão disponíveis as seguintes carreiras: Análise de Sistemas, Arquivologia, Bilioteconomia, Contabilidade, Direito, Engenharias Elétrica e Mecânica, Estatística, Pedagogia e Psicologia.
Técnicos têm direito à remuneração no valor de R$4.656,09, somando o salário-base de R$2.662,06, a Gratificação por Atividade Jurídica (GAJ), R$1.331,03, e o auxílio-alimentação de R$663. Analistas recebem R$7.214,52, acrescentando-se os mesmos adicionais, porém, com a GAJ chegando a R$2.183,84. Os contratados também irão dispor de vale-transporte, auxílio creche/pré-escolar, plano de saúde e reembolsos odontológico e farmacêutico.
Fonte : Folha Dirigida
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