TRF-RJ/ES: inicial de R$2.618 mensais só para o 1º grau

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Quem tem nível fundamental ou médio e busca uma oportunidade no serviço público que alie estabilidade (regime estatutário) e boas remunerações (R$2.618,19 e R$4.623,09) deve ficar atento ao concurso do quadro de servidores do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-RJ/ES), cujos preparativos já foram iniciados. Isso porque a seleção oferecerá, entre outros cargos, os de auxiliar e técnico judiciários da área administrativa (sem especialidade), que exigem, respectivamente, níveis fundamental e médio completos.

As duas funções foram abertas no último concurso, promovido em 2007, sob organização da Fundação Carlos Chagas (FCC), que será novamente a entidade responsável pelo próximo certame. Embora não houvesse vagas imediatas para nenhum dos cargos tanto no Rio quanto no Espírito Santo (no último estado não foi oferecido o cargo de auxiliar), foram nomeados 457 candidatos, dos quais 17 auxiliares e 440 técnicos (61 no Espírito Santo e 379 no Rio).

O quantitativo representa mais da metade dos 815 nomeados no concurso até o momento (115 no Espírito Santo e 700 no Rio). A validade dessa seleção se encerra nos dias 21 de dezembro (analista, auxiliar e técnico em Contabilidade, em Informática e em operação de computadores) e 15 de janeiro de 2012 (demais especialidades de técnico judiciário).

Além de auxiliar e técnico judiciários da área administrativa (sem especialidade), haverá outras áreas de técnico e o cargo de analista judiciário, aberto para candidatos com nível superior (em qualquer carreira e em específicas). De acordo com a Secretaria de Recursos Humanos do TRF, haverá formação de cadastro de reserva e vagas imediatas que surgirem nas funções sem concurso em validade.

A Secretaria de Recursos Humanos do tribunal ainda não informou quando o edital deverá ser divulgado, mas a expectativa é que saia em poucos meses. Isso porque o fim da vigência da seleção feita há quatro anos está próxima e o órgão costuma realizar concursos periódicos para manter um banco de concursados à disposição.

As remunerações atingem R$2.618,19 (auxiliar - nível fundamental), R$4.623,09 (técnico - médio ou médio/técnico) e R$7.181,52 (analista - superior), contabilizando vencimentos básicos e auxílio-alimentação (R$630). De acordo com o TRF, ainda haverá vale-transporte, auxílio-creche, assistência médica-hospitalar (titular e dependentes) e possível adicional de qualificação.

Como a FCC será novamente a organizadora do concurso, a exemplo do ocorrido na seleção de 2007, a expectativa é que o formato seja mantido. Na época, os participantes tiveram pela frente prova objetiva, com questões de Conhecimentos Gerais e Conhecimentos Específicos; redação e exame prático (inclusive de capacidade física e de digitação, para algumas modalidades), conforme o cargo e a especialidade em disputa.



No último concurso, 815 nomeações


Além da estabilidade, remuneração, benefícios e status, o interessado em participar do próximo concurso para o quadro de apoio do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-RJ/ES) encontrará mais um atrativo na tradição do órgão em convocar muitos aprovados em suas seleções.

Para se ter uma ideia, no concurso realizado em 2007, foram abertas 11 vagas iniciais, mas já ocorreram 815 nomeações, das quais 115 no Espírito Santo e 700 no Rio de Janeiro. Outras poderão ocorrer até o término do prazo de validade.

As 115 nomeações no Espírito Santo foram feitas da seguinte maneira: 46 analistas judiciários (um da área administrativa, um de Contadoria, um de Engenharia Mecânica, dois de Informática, 15 de execução de mandados e 26 da área judiciária) e 69 técnicos judiciários (três de Segurança e Transporte, cinco de Informática e 61 sem especialidade).

Já as 700 nomeações no Rio contemplaram 246 analistas (um em taquigrafia, um em Serviço Social, um em Estatística, um em Contadoria, dois em Engenharia Mecânica, dois em Odontologia, quatro em Engenharia Civil, quatro em Arquivologia, sete administrativos, oito em Engenharia Eletrônica, 11 em Informática, 20 em execução de mandados e 184 da área judiciária), 437 técnicos (um em operação de computadores, dois em telefonia, cinco em telecomunicação e eletricidade, cinco em Contabilidade, 21 em Informática, 24 em Segurança e Transporte e 379 sem especialidade) e 17 auxiliares.



Direito Administrativo: professor recomenda o estudo de todo programa

Os interessados em disputar os cargos de auxiliar judiciário da área administrativa (sem especialidade) ou técnico judiciário da área administrativa (sem especialidade) no concurso do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-RJ/ES), que exigem níveis fundamental e médio (respectivamente), provavelmente terão pela frente questões de Direito Administrativo, tomando como base a última seleção, promovida em 2007, também sob organização da Fundação Carlos Chagas (FCC).

Para orientar os futuros candidatos, o diretor operacional do Curso Maxx, Alexandre Lopes, que leciona a disciplina, falou à FOLHA DIRIGIDA sobre a última prova. "Ela foi relativamente fácil porque as questões não demandaram maior complexidade. Foi utilizada apenas a letra da lei, ou seja, as perguntas foram mais normativas. Com isso, muitos candidatos gabaritaram, na época, a parte de Direito Administrativo", explica.

Na visão do professor Alexandre Lopes, a FCC tem características próprias. "O perfil da banca é não ser tão abrangente, pois aplica uma prova muito objetiva. Mas o candidato deve varrer 100% o conteúdo programático, pois, invariavelmente, todos os tópicos cairão. A Carlos Chagas não costuma cobrar programas muito extensos, mas cobra todos os pontos", ensina.

Além da prova anterior, o diretor operacional do Curso Maxx recomendou a consulta da prova da seleção para o Tribunal Regional Federal da 1ª Região, realizada neste ano. "Esse concurso constou de muito mais tópicos em Direito Administrativo e incluiu disciplinas que ficaram de fora da seleção para o TRF da 2ª Região feita há quatro anos. Por isso, acredito que a próxima avaliação do órgão seja mais abrangente", esclarece Alexandre Lopes.

E completa: "É importante estudar, em Direito Administrativo, a Lei nº 8.112/1990, bem como a administração pública e os atos administrativos. Existem questões com pegadinha nas provas da FCC quando há cobrança de aspectos doutrinários e conceituais, mas essa não é uma característica muito marcante dessa banca. Como eu disse, ela costuma ser mais objetiva".

Fonte : Folha Dirigida



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