O Ministério da Fazenda segue negociando com o Ministério do Planejamento a realização dos concursos solicitados para este ano, visando ao preenchimento de 4.850 vagas na área fiscal da Receita Federal e na área de apoio da pasta. O pedido dos concursos está em análise no Planejamento desde junho do ano passado.
Somente para o cargo de assistente técnico-administrativo, de nível médio, com remuneração inicial de R$2.690,02 (já incluindo auxílio-alimentação de R$304), foram solicitadas 2.500 vagas. A secretária de Gestão Pública do Planejamento, Ana Lucia Brito, já confirmou que serão autorizadas as vagas necessárias à substituição de terceirizados irregulares no ministério.
Há 463 trabalhadores a serem substituídos até 31 de dezembro deste ano, conforme acordo firmado entre a União e o Ministério Público do Trabalho. O número, no entanto, não equivale necessariamente à oferta mínima do concurso, segundo explicou o Planejamento. De acordo com Ana Lucia Brito, a liberação de mais vagas dependerá de avaliação que será feita, considerando-se a disponibilidade orçamentária.
Também para a área de apoio do ministério, foram pedidas 90 vagas de analista técnico-administrativo, de nível superior, com inicial de R$3.529,42 (também com auxílio). Esse será o primeiro concurso para o cargo no âmbito do ministério.
Já para a área fiscal da Receita, a solicitação foi para 2.260 vagas, sendo 1.210 de auditorfiscal e 1.050 de analista-tributário. Para ambos os cargos, o requisito básico é o ensino superior em qualquer área. A remuneração inicial (com auxílio) é de R$13.904 para auditor e de R$8.300 para analista.
O concurso para esses cargos e também para analista técnico-administrativo também foi confirmado pela secretária Ana Lucia Brito, mas, segundo ela, o mais provável é que sejam autorizadas cerca de 850 vagas, distribuídas pelos três. A previsão é criticada pelos sindicatos das categorias. Fonte : Folha Dirigida
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