Por conta da expectativa de contratação de 12 mil novos funcionários até o fim do ano e da abertura de novas agências, a superintendente regional da Caixa Econômica Federal no Rio de Janeiro, Nelma Souza Tavares, em entrevista à FOLHA DIRIGIDA, prevê que as convocações do novo concurso superem as do último, realizado em 2010. Nessa ocasião, foram chamados, até o momento, 830 aprovados, sendo 801 técnicos bancários, quatro advogados, sete arquitetos e 17 engenheiros.
"Com certeza, serão convocadas mais que 830 pessoas, porque é a primeira vez na história da Caixa que há a previsão de abertura de 500 novas agências no país, ou seja, nos dois anos de validade do concurso, haverá cerca de mil agências. Isso vai gerar muitas convocações, inclusive no Rio", explicou.
Para Nelma, além da grande expansão pela qual a Caixa está passando, esse número deve aumentar devido aos investimentos no Estado do Rio de Janeiro. "O Rio é o lugar que mais recebe investimentos no Brasil, por conta do crescimento que está tendo, e também por causa da Copa do Mundo e das Olimpíadas que estão por vir. Então, certamente, haverá muitas contratações no estado", afirmou.
A superintendente ainda ressalta que este concurso tem uma grande importância, tanto para a Caixa quanto para o Brasil. "O país está vivendo uma situação muito promissora, com muita geração de emprego. E eu acho que esse concurso da Caixa contribui com isso, circulando mais recursos na economia, gerando mais consumo e mais empregos e, com isso, há mais produção. Então, é uma seleção importante para o momento que o Brasil está passando e fundamental para a Caixa."
FOLHA DIRIGIDA - Quantos funcionários a Caixa tem no Estado do Rio de Janeiro?
Nelma Souza Tavares - Atualmente, a Caixa do Rio tem 7.809 funcionários na ativa, sendo a maioria técnico bancário.
Na sua visão, qual a importância do atual concurso para técnico bancário, advogado, engenheiro e arquiteto?
O país está vivendo uma situação muito promissora, não só no Rio, mas também no Brasil inteiro, com muitos investimentos e geração de emprego. E eu acho que esse concurso da Caixa contribui com isso, gerando ainda mais empregos, circulando mais recursos na economia,
gerando mais consumo e, com isso, há mais produção. Então, é um concurso importante para o momento que o Brasil está passando e fundamental para a Caixa. E estamos falando de 12 mil contratações. Esses novos funcionários não vêm somente para repor as aposentadorias, mas também por conta da expansão da rede.
Há uma previsão de quantas agências serão abertas no Rio?
A Caixa está com uma política e uma previsão de abrir 500 agências por ano no país inteiro. Mas no Estado do Rio de Janeiro ainda não temos uma previsão. Posso adiantar que só na Superintendência do Centro serão sete novas agências até o fim deste ano.
Quais são as outras superintendências do Rio?
São oito superintendências no Estado do Rio de Janeiro, mas somente em sete há rede de agências. São elas: Rio de Janeiro Centro, Rio de Janeiro Norte, Rio de Janeiro Sul, Rio de Janeiro Oeste, Centro-Leste Fluminense (em Niterói), Sul Fluminense e Norte Fluminense.
Em média, quantos funcionários há em cada agência?
Não posso dizer exatamente o número de funcionários de cada agência, porque depende muito do porte da agência, algumas são bem maiores do que outras. Em nível de estado, acredito que a maior se localiza em Nova Iguaçu.
Das 12 mil novas contratações que ocorrerão este ano, há uma estimativa de quantas poderão ocorrer no Estado do Rio de Janeiro?
Não tenho como dizer isso ao certo, porque, além da expansão, as pessoas vão sendo chamadas à medida que os funcionários se aposentam. Mas haverá expansão da rede, porque temos uma meta de abertura de agências, então, muitas contratações ocorrerão. Só na Superintendência do Centro serão sete novas agências até o fim deste ano. Se considerarmos que cada uma das oito superintendências abrirá, em média, sete agências, haverá cerca de 300 novos empregados, somente para as agências novas. Fora o que for de aposentadoria.
Devido à expansão e às aposentadorias, a senhora acredita que a tendência é que a Caixa realize, durante o prazo de validade da seleção, muito além das 830 convocações (810 técnicos, quatro advogados, 17 engenheiros e sete arquitetos) realizadas no Rio nas últimas seleções de 2010, que ainda estão em andamento?
Com certeza esse número vai aumentar, porque é a primeira vez na história da Caixa que há a previsão de abertura de 500 novas agências no país, o que vai gerar muitas convocações. Além disso, há os funcionários que estão com idade de se aposentar ou que completam 30 anos de casa (concursos de 1980 a 1982). O Rio está tendo muito investimento, então, certamente haverá muitas contratações.
O cargo de técnico bancário é o que atrai o maior interesse dos candidatos. Quais são as funções que este profissional desempenha?
O técnico bancário é qualificado para atender todos os serviços de uma agência da Caixa, desde abertura de conta corrente a operações de créditos e outros serviços que a Caixa possui que outros bancos não têm, como atender Bolsa Família, seguro-desemprego, fundo de garantia, Minha Casa, Minha Vida, habitação. Então, ele é treinado para trabalhar em todos os segmentos.
Antes de iniciar as atividades, há algum tipo de treinamento? Dura quanto tempo?
Ele passa por um treinamento, que chamamos de período de integração, com duração de 15 dias. Ele fica sabendo sobre a história da Caixa, como ela foi criada, a missão e os objetivos do banco, o que os funcionários fazem dentro e fora da agência.
Técnico bancário é o cargo de ingresso na Caixa. Como funciona o processo de crescimento profissional?
São dois tipos de ascensão. Um é o Plano de Cargos e Salários, onde o funcionário vai subindo e crescendo de acordo com o tempo. Mas além dessa ascensão adquirida com o tempo, há também os processos seletivos internos para funções de confiança. Alguns possuem pré-requisitos, mas basta o funcionário querer participar que ele pode.
Em média, uma primeira progressão costuma ocorrer em quanto tempo?
A cada dois anos de efetivo na Caixa, o funcionário automaticamente é promovido, dentro do Plano de Cargos e Salários. E ainda há a avaliação por mérito, que é realizada anualmente, com a participação dos empregados, podendo haver um plus no salário.
Quando promovido, que outras funções um técnico bancário pode exercer?
Ele pode vir a ser caixa, avaliador de penhor, supervisor, gerente, analista. Mas há algumas funções (como gerente regional, superintendente etc) que possuem pré-requisitos. Por exemplo, quem é superintendente já foi gerente, supervisor, e assim por diante.
Então, todo superintendente já foi técnico bancário um dia? É comum um técnico bancário se tornar dirigente?
Com certeza, para ser superintendente é preciso ter sido técnico bancário. E é comum um técnico se tornar dirigente mais tarde. Isso mostra a valorização que a Caixa tem pelos próprios funcionários.
Na sua visão, como superintendente e funcionária da Caixa, quais são as vantagens e os benefícios de se trabalhar no banco?
A Caixa preza muito pela valorização do seu quadro funcional e tem uma política de reconhecimento do funcionário muito grande. Isso motiva muito o empregado a produzir, a se qualificar. Então, além dos benefícios básicos (como auxílio-alimentação, auxílio-transporte etc), também há o Plano de Cargos e Salários, Fundo de Previdência, plano de saúde, que é um dos melhores oferecidos por empresas estatais. Ainda há a participação dos lucros. Duas vezes por ano, o funcionário recebe participação dos resultados da Caixa.
Desde quando a senhora está à frente da Superintendência da Caixa no Rio de Janeiro?
Aqui, no Rio, são oito superintendências. Na Superintendência Institucional (localizada no Centro), eu estou desde março de 2009, ou seja, está completando três anos.
Como foi a sua trajetória até chegar à superintendência?
Eu estou fazendo 30 anos de Caixa. Fui escriturária, supervisora, caixa executivo, gerente, gerente-geral, gerente-regional, e em 2007 assumi a Superintendência Centro-Leste, em Niterói, e depois fui convidada para assumir o Rio de Janeiro Centro, em março de 2009.
Como a senhora disse, começou como escriturária na Caixa (cargo correspondente ao atual técnico bancário). De que forma as funções desta carreira influenciaram a sua trajetória, e como ajuda, principalmente, na função que desempenha atualmente?
É sempre bom passar em um concurso como esse. Eu lembro que em casa, eu e meus familiares comemoramos, porque um emprego como o da Caixa é uma garantia de futuro, é a certeza de que se pode ter uma carreira profissional dentro da empresa, ter estabilidade. Hoje isso é ainda
mais visível, mais do que quando eu entrei, porque hoje há muitos processos seletivos internos, que possibilitam esse crescimento. A Caixa cresceu muito e, com um ano, o empregado já vê muitas oportunidades para ascender profissionalmente. A função de escriturária foi responsável por toda a formação que eu tive dentro da Caixa.
Quais são os principais projetos implementados nesses seus três anos na superintendência?
Um deles é o Programa de Aceleração de Crescimento (PAC). O Rio de Janeiro é um dos estados que mais recebe recursos do PAC, há um grande volume de obras e intervenções. Ainda há o programa Minha Casa, Minha Vida, onde o município do Rio de Janeiro foi o que mais contratou na faixa até três salários. O Rio é a cidade que mais recebe investimentos no Brasil, por conta do crescimento, e também por causa da Copa do Mundo e das Olimpíadas que estão por vir. E há o projeto do Porto Maravilha, onde há uma participação grande da Caixa.
Qual mensagem a senhora pode deixar para as pessoas que sonham em ingressar na Caixa e pretendem participar deste concurso?
A Caixa é uma empresa de muitas oportunidades, além de possuir um leque de opções para os funcionários. Se a pessoa quiser ser técnica bancária, caixa executivo, analista, avaliadora de penhor, supervisor de habitação, advogada, engenheira, arquiteta, gerente, superintendente, e assim por diante, na Caixa ela poderá ser, ou seja, háopções para todos os tipos de profissionais. Além disso, há muitas condições de se ter uma ascensão grande, que aumentam cada vez mais. Então, eu diria "vem para a Caixa você também". Fonte : Folha Dirigida
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