Mais uma boa notícia para candidatos com ensino médio que desejam ingressar na carreira pública: a Agência Nacional do Cinema (Ancine) está acelerando o processo de escolha da organizadora do seu concurso. Segundo a assessoria, o edital está previsto para ser publicado em junho. Outra novidade é a lotação dos selecionados: todas as 82 vagas são para a sede da autarquia, na cidade do Rio de Janeiro.
A convocação dos candidatos, segundo a portaria autorizativa do Ministério do Planejamento, poderá ser feita a partir de agosto deste ano. A agência tem déficit de funcionários na área técnica, e os concursados irão substituir os funcionários terceirizados. Atualmente há 192 servidores, e apenas 34 deles são técnicos. Segundo a assessoria, o servidor usufrui de benefícios como auxílio-alimentação, no valor fixo de R$304,00, auxílio-transporte, participação no pagamento de plano de saúde, auxílio pré-escolar e auxílio-natalidade.
Existe ainda a possibilidade de crescimento dentro da Ancine, por meio de avaliação profissional. A agência também disponibliza, por meio do Plano Anual de Capacitação, 40 horas anuais de treinamento para o servidor. A remuneração inicial é de R$4.984, para técnico em regulação, e R$4.760, para técnico administrativo.
Os últimos concursos ocorreram em 2005, para técnico em regulação cinematográfica e audiovisual, e em 2006, para técnico administrativo. Em 2005 foram disputadas 20 vagas, e os candidatos passaram por três provas, sendo duas objetivas, que somavam 120 pontos, e uma discursiva, todas eliminatórias e abrangendo Língua Portuguesa, Noções de Informática, Conhecimentos Gerais e Conhecimentos Específicos. Em 2006, os candidatos enfrentaram as mesmas etapas, e além de Língua Portuguesa, a banca cobrou Informática, Raciocínio Lógico-Quantitativo, Administração Pública e Conhecimentos Específicos da área de Administração.
Informática: professor sugere
fazer exercícios para fixar conteúdo
O programa do concurso para técnico da Agência Nacional do Cinema (Ancine) ainda não foi publicado, mas a FOLHA DIRIGIDA se antecipou e entrevistou o professor de Informática Roberto Andrade, que falou sobre o último concurso e deu dicas sobre o que estudar na disciplina. Segundo o professor Roberto, o programa de Informática não deve sofrer alterações, pois os assuntos cobrados nas últimas provas, em 2005 e 2006, continuando presentes nas atuais seleções.
"Os candidatos devem ficar mais atentos às questões de internet, redes e segurança, bem como a parte de Excel, que não costuma ser difícil, apenas cansativa na elaboração. Na parte de Windows, o de sempre, manipulação de arquivos e pastas. Mas não deixem de ver as novidades do Windows 7 (Aero Snap, Bibliotecas, Flip 3D, UAC, Controle dos Pais, Gadgets)."
Sobre indicações de bibliografia, o especialista afirmou que os candidatos devem utilizar apostila de fácil entendimento e, principalmente, praticar o maior número de questões possíveis, de modo a sanar todas as dúvidas. "Também ofereço material gratuito no meu site, www.robertoandrade.com.br, bem como dicas de memorização de atalhos de teclado, dicas para fixação de conteúdos por meio de mapas mentais e outros."
Roberto garantiu que a última avaliação do concurso para a Ancine foi bem tranquila e dentro do que se costuma cobrar em concurso, mas dá um alerta aos concurseiros: "Atenção, que o comportamento da banca vai mudar. A tendência de cobrar novidades será moda nos concursos".
De acordo com o professor, é muito importante os candidatos estudarem por provas antigas, porém até três anos atrás. "É vital que se pratique pelo menos umas 300 questões de Informática divididas por temas, tipo: 50 de Excel, 50 de Windows....É importante para o aluno entender a seguinte teoria que comento em sala de aula sobre concursos: Tudo que é novo lhe causa temor ou ansiedade, não é mesmo?
A prova te deixa nervoso por ser algo novo, um desafio! Só tem um jeito da prova ficar velha antes mesmo de ser realizada: é praticando o maior número de questões, de preferência, com orientação para tirar as dúvidas, de modo que se torne impossível aparecer em prova alguma coisa que já não tenha sido vista anteriormente na prática de questões", garantiu Roberto Andrade. Fonte : Folha Dirigida
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