Ver o seu nome na lista de aprovados é algo que não tem preço e compensa qualquer sacrifício", afirma Juliana Vailati, atual técnica do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª região, em Santa Catarina. Aprovada em 1º lugar na última seleção, realizada em 2010, a técnica judiciária fala sobre sua experiência até a aprovação, sua rotina de trabalho e o quanto é importante ter um objetivo e persegui-lo até o fim.
Formada em Jornalismo e Direito, com 28 anos, Juliana conta que a estabilidade da carreira pública foi uma das suas motivações. "Quando eu ingressei no curso de Direito, pensei em fazer concurso público pela questão da estabilidade profissional que a carreira oferece. Eu estudei durante um ano, antes de passar para o TRT."
Antes da aprovação, Juliana foi funcionária pública da Prefeitura de Tijucas, aonde reside, durante oito anos, sendo aprovada no concurso com apenas 18 anos. "Comecei a estudar para concursos muito nova e desde cedo eu já pensava em seguir a carreira pública. Quando decidi fazer o concurso para o TRT-SC, comecei a estudar antes de sair o edital e tive como base o edital anterior. Eu trabalhava na prefeitura de 7h às 13h, e na parte da tarde eu estudava. Fiquei atenta à banca que faria o concurso e quando foi divulgada eu comecei a fazer exercícios daquela banca. Estudava a lei seca e fazia exercícios. Quando saiu o edital me preparei ainda mais, focando nas matérias que não estavam no edital anterior. Me preparei durante um ano."
Ela diz que o trabalho no tribunal é interessante e proporciona um aprendizado prático que ultrapassa a teoria que aprendeu na faculdade. "Estou aqui há dois anos, o trabalho é bem interessante, nós passamos por todos os setores e vemos o andamento de todo o processo. Temos contato com toda fase do projeto, a começar pelo balcão onde é feito o atendimento, e com o tempo fui aprendendo com a ajuda dos colegas que estavam aqui há mais tempo."
Ela ainda conta como é a sua rotina: "Em princípio nós fazemos o atendimento no balcão ao advogado, porque ainda não temos processo eletrônico. Fazemos intimações, alvará, e também temos a oportunidade de aprender um pouco mais sobre a rotina do gabinete. Então, os técnicos têm várias funções, desde a parte administrativa até as partes judiciárias do gabinete. Cada mês nós aprendemos algo novo e trocamos experiências com os colegas. Todo mundo aqui faz um pouquinho de cada coisa."
A técnica, que atua em Itajaí, explica que como o concurso era de nível estadual sabia que poderia ser deslocada para qualquer lugar, e que isso não seria um problema. "Como era algo que eu queria muito, seguir essa carreira do judiciário, eu estava disposta a ir para qualquer outra cidade. Até porque vale muito a pena, a gente passa algumas dificuldades com questão de deslocamento, às vezes fica longe da família, mas é uma experiência que vale a pena", afirma.
Juliana diz que sua família sempre a apoiou e que embora tenha cursado Jornalismo, sua grande afinidade é com o Direito e sempre quis trabalhar na área. Logo, a aprovação foi a "realização de um sonho". A técnica ainda diz que na área de Justiça do Trabalho se sente realmente útil no que faz e que futuramente, com mais tempo de atividade jurídica, pretende fazer concurso para a magistratura do trabalho. "Quem tem um objetivo não desiste dele tão rápido. A preparação para passar em um concurso público, seja ele no nível que for, é extensa, cansativa, e às vezes precisamos abrir mão de muitas coisas que gostamos de fazer, mas vale a pena. Para quem está predisposto a fazer sacrifícios, vale muito a pena."
Fonte : Folha Dirigida
TRT-SC: A rotina de uma técnica que já sonhava com a carreira
quinta-feira, 23 de maio de 2013
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