O domingo foi dia de prova para os 4.781 candidatos ao cargo de analista judiciário do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região. No Campus Praça XI da Estácio de Sá, situado na Avenida Presidente Vargas, os candidatos cumpriram à risca a determinação da organizadora e chegaram com bastante antecedência para o exame. Apesar da ausência de guardas municipais no local, não houve problemas no trânsito.
Na entrada do prédio, funcionários da faculdade alertavam os candidatos para a existência de outro campus da Estácio de Sá na Avenida Presidente Vargas, o que poderia causar confusão. De fato, algumas pessoas se enganaram com os endereços e acabaram se atrasando. Foi o caso de Rafael de Oliveira, que disse ter visto errado o número do prédio na internet. "Achei que fosse esse prédio aqui, vi errado no mapa", disse antes de correr para pegar um ônibus.
Quem não teve problemas e aguardava o horário da prova tranquilamente foi Rosinete Paiva, que tentava uma vaga para a área de Serviço Social. Segundo ela, Redação e Direito Constitucional eram os pontos mais preocupantes da prova. "Apesar de ter um peso menor, a parte de Direito Constitucional costuma ser mais difícil. Redação também preocupa, pois há uma grande possibilidade de temas", comentou.
Rodrigo Lobo, que almejava o cargo de analista judiciário com especialidade em Tecnologia da Informação, também se mostrava preocupado com algumas disciplinas da prova. "As matérias mais puxadas devem ser Conhecimentos Específicos e redação", previu. Rodrigo disse que se preparou em casa e através dos simulados e apostilas no site da FOLHA DIRIGIDA.
Os portões foram fechados exatamente às 14h, e o único candidato a chegar atrasado foi Tulio Tonzar, que veio de Maringá, no Paraná. O paranaense alegou que seu cartão de confirmação de inscrição continha um erro no endereço de prova, mas esquecera o documento em casa.
Primeiro a sair de sala, às 15h30, Ronaldo Bezerra Passos revelou que não estudou para o concurso. "Meu foco maior é em Segurança Pública, mas como surgiu essa oportunidade de analista acabei fazendo a prova", disse, antes de reclamar que o exame era muito extenso e contar que o entregara em branco.
Yan Carvalho, que tentou uma vaga na especialidade de Tecnologia da Informação, achou o tema da redação fácil de desenvolver. " O texto era para argumentar contra ou a favor do uso de energia nuclear, mas o problema é que minha folha de redação veio impressa errada, tive que perder um tempo transcrevendo as informações pessoais", reclamou.
Fonte : Folha Dirigida
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