Foi cancelada o concurso para o cargo de taquígrafo da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). O anúncio foi feito pelo deputado Paulo Melo (PMDB), presidente da Casa, e já foi publicado no Diário Oficial. A anulação se deve a uma denúncia anônima de fraude da prova prática, relaizada no dia 16 de outubro.
A suspeita surgiu com uma carta que chegou às mãos da deputada Cidinha Campos (PDT), que dizia que uma candidata, próxima a um diretor da Casa que faria parte da comissão, teria sido beneficiada e gabaritado a prova, que valia 50 pontos.
A Alerj informou que uma investigação interna a respeito do vazamento da prova será iniciada, com o objetivo de punir os envolvidos. Ainda segundo a Casa, a comissão do concurso já foi destituída. A decisão momentânea da Alerj é de não se manifestar.
Enquanto isso, a seleção para os outros cargos, de digitador e assessor de comissão, continua normalmente. Já é a segunda vez que a prova prática de taquígrafo é anulada. A primeira foi devido a falhas no sistema de som. Os candidatos foram submetidos a uma outra avaliação, e agora foi cancelado novamente.
Fonte : Folha Dirigida
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