O governo do Estado do Rio de Janeiro vai realizar novo concurso inédito no início de 2012, oferecendo 1.102 vagas para os cargos de assistente executivo e analista executivo, que exigem níveis médio e superior, respectivamente. A seleção foi confirmada pelo secretário de Planejamento e Gestão, Sérgio Ruy Barbosa, e já consta no orçamento.
Esta é uma excelente oportunidade para os que buscam estabilidade profissional, pois o regime de contratação será o estatutário. A remuneração inicial mínima será de R$1.210 (médio) e de R$2.077 (superior), podendo chegar, respectivamente, a R$3.039,97 e R$7.240, com as gratificações.
A Secretaria de Planejamento e Gestão do Rio de Janeiro (Seplag-RJ) e a Casa Civil encaminharam o projeto de lei, que visa à criação dos cargos, denominados de "Carreira Executiva", para a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), na última semana. O documento deve passar por três comissões internas até ser aprovado definitivamente: de Constituição e Justiça, de Servidores Públicos e de Orçamento, Finanças, Fiscalização Financeira e Controle. Após a aprovação por parte da Alerj, os preparativos para o concurso serão iniciados.
Segundo o projeto de lei, serão criadas 2.223 vagas, das quais 1.520 são voltadas para o nível médio. No entanto, o número de oportunidades que será oferecido no concurso para os que possuem este grau de escolaridade ainda não foi definido, visto que as vagas serão divididas entre mais de uma seleção, sendo que a primeira oferecerá 1.102 vagas para os níveis médio e superior.
O processo seletivo, de acordo com o projeto de lei, se dará através de prova objetiva e exame de aptidão física e mental para ambas as funções, mas até que o edital seja elaborado, não é possível afirmar que essas serão as únicas etapas eliminatórias da seleção. Os servidores que forem convocados passarão por estágio probatório de três anos, antes da admissão definitiva.
Em entrevista à FOLHA DIRIGIDA durante a 2ª Feira da Carreira Pública do Rio de Janeiro, que ocorreu no último mês, Sérgio Ruy Barbosa afirmou que os futuros servidores atuarão nos mais variados locais. "O governo criou esta carreira para a área administrativa das gestões de Planejamento, Orçamento, Recursos Humanos, Patrimônio Imobiliário e Contas e Logística, que existem em todos os órgãos, secretarias, fundações e autarquias. Ainda não tínhamos uma carreira com esse perfil, então, esses servidores serão muito bem-vindos", declarou.
"Ela é moderna não só na finalidade, mas também do ponto de vista da estrutura de incentivos que estão previstos na lei de criação, como valores adicionais de desempenho e qualificação na remuneração dos servidores", disse, afirmando que o governo tem se preocupado em pagar bem seus funcionários. "Bons salários e incentivos atraem, consequentemente, bons resultados no serviço público, contribuindo para a melhoria da população."
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