INSS: Anpac pedirá liberação do caderno de prova

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

O presidente da Associação Nacional de Proteção e Apoio aos Concursos (Anpac), Ernani Pimentel, irá encaminhar um ofício solicitando à Fundação Carlos Chagas (FCC) a liberação do caderno de questões das provas objetivas do concurso de técnico e perito médico do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que estão programadas para 12 de fevereiro.

“Eu considero que a saída dos candidatos, com o caderno de questões, é importantíssima para apoiá-lo, pois, quando eles fazem a prova, fazem anotações sobre as questões, que podem servir para os recursos. Então, tirar isso do candidato é retirar a possibilidade de se questionar, com mais qualidade, possíveis erros de gabaritos. O participante deve ter o direito de sair com a prova, para que ele possa confrontar o que ele fez, com o que a banca diz ser a resposta correta da questão e, assim, ter mais tempo para elaborar os recursos, até mesmo pedir auxílio a um professor”, justificou a intervenção da Anpac.

No dia do exame, os candidatos somente poderão anotar as suas respostas. No entanto, pela grandeza do concurso, deverão ser aplicados vários modelos de prova, o que de nada adiantará o candidato anotar os seus próprios gabaritos.

A Carlos Chagas irá disponibilizar, em seu site, o caderno de questões dias depois da prova (a data ainda não foi informada), juntamente com os gabaritos preliminares. Se a fundação seguir o mesmo modelo de outras seleções em que esteve à frente, como a da Prefeitura de São Paulo, os participantes terão apenas dois dias para interpor recursos.

Para Ernani Pimentel, o caderno de questões deveria ser liberado para quem terminasse o exame na última hora da avaliação. “O que a banca poderia permitir a saída dos caderno de questões após transcorrido um determinado tempo. Por exemplo, somente permitir que levasse o caderno quem saísse faltando meia hora para o fim da prova, como fazem outras organizadoras”, sugeriu. “Assim não daria tempo para qualquer tentaria de fraude”, concluiu.

O presidente da Anpac disse que seria interessante se todos os candidatos reivindicasse o direito de poder sair com a prova. “Todos deveriam registrar no livro de ata do concurso o desejo de sair com o caderno de questões. Se todos fizessm isso, a organizadora acabaria sendo obrigada, num próximo concurso, a mudar de atitude. Inclusive, quem fizer isso pode conseguir uma medida judicial, para a devolução dessas provas”, informou. Fonte : Folha Dirigida



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1 comentários:

Anônimo disse...

Muito bem, eu nunca ouvir dizer que não se possa levar o caderno de provas, essas empresas estão indo longe demais com isso, anotar o gabarito não é suficiente, queremos sim levar o caderno para que possamos analisar exatamente o que foi feito, onde erramos, enfim...

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