O concurso da Polícia Federal (PF) tem oferta de 600 vagas, sendo 350 para escrivão, 150 para delegado e 100 para perito. As provas objetiva e discursiva estão marcadas, inicialmente, para 19 de agosto. Portanto, os candidatos já estão na reta final dos estudos, pois estamos a pouco mais de um mês da data das avaliações. Uma das disciplinas mais importantes é Legislação Penal Especial. O professor Marcelo Lessa, que leciona Direito no Instituto Pro Futuro, deu sua opinião sobre os assuntos que deverão cair na prova. "Eu apostaria nos temas relacionados à Lei 9.455/65 (Tortura), Lei 11.343/06 (Drogas), Lei 10.826/03 (Estatuto do Desarmamento) e Lei 9.605/98 (Crimes ambientais), pois são temas constantemente cobrados nas provas da Polícia Federal. Mas é claro que não podemos desprezar os outros tópicos do edital, mas se tivesse que apostar, seria nessas", disse.
Para o especialista, resolver questões de provas anteriores da PF e do Cespe/UnB (organizador da seleção) é o melhor parâmetro para estudar. "É uma boa ferramenta de estudos fazer provas antigas, com certeza. Somente exercitando é que se entra em forma. Quanto mais exercícios o candidato fizer, melhor. Ele já se depara com as dificuldades com antecedência, percebendo as possíveis armadilhas preparadas pelo examinador", declarou Lessa.
Lorena Braga, professora da Academia do Concurso nas disciplinas de Direito Penal, Direito Processual Penal e Legislação Penal Especial, acredita que devam cair entre cinco e sete questões dessa matéria. Para ajudar nos estudos, ela indica o livro sobre Códigos Comentados, de Guilherme Nucci. "Indico ainda os livros da Série Concursos Públicos para a Polícia Federal, do autor Emerson Castelo Branco. Mas quero frisar que cada banca possui um perfil. No caso do Cespe/UnB, a formulação de questões é mais baseada em doutrinas e jurisprudências do que na teoria dos assuntos.
Segundo Lorena, o planejamento dos estudos, tendo horário e disciplina, é de extrema importância por parte do candidato, porém a calma na hora do exame é primordial. "Veja a prova como uma oportunidade. Mesmo quando não passamos, a prova nos dá experiência para a próxima vez. A simplicidade e a objetividade são indispensáveis, ladeadas com o equilíbrio emocional e o controle do tempo. Com muito esforço e estudo se alcança uma boa classificação e a estabilidade financeira tão almejada pelos concurseiros, pois o segredo do sucesso está na perseverança do sonho", assegurou a professora. Fonte : Folha Dirigida
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