As provas objetivas para técnico judiciário do concurso para o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro(TRE-RJ) aconteceram de forma bastante tranquila na manhã deste domingo, dia 26. Os 30.742 candidatos à área administrativa tiveram três horas e trinta minutos para realizarem os exame.
Os portões da Universidade Veiga de Almeida, na Tijuca, foram fechados as 8h08. Apesar da tolerância, alguns poucos candidatos não conseguiram entrar, alegando que tiveram problemas com o trânsito. Apesar da concorrência de 3.415 pessoas por vaga, a expectativa de realizar uma boa prova e alcançar uma alta classificação foi grande, como no caso de Anatalia Veloso, de 32 anos, que veio de Salvador para participar da seleção. "Estou com muita fé, apesar de ver que são muitos concorrentes. Eu estudei, né? Já me sinto uma carioca", brinca.
Assim como Anatalia, a advogada Ana Carolina veio de outro estado para tentar o TRE-RJ. Em Florianópolis, Ana Carolina se preparou estudando seis horas por dia, durante um ano e meio para esse concurso, que é um de seus sonhos. A cadidata, 28 anos, comentou sobre sua dificuldade na parte administrativa da avaliação e procurou o shopping mais próximo para aguardar a segunda avaliação do dia: ela também tentaria o cargo de analista.
O Cespe/UnB avaliou os candidatos por meio de questões de certo ou errado, o que agradou muito as amigas Aline Cardoso e Aretha Cathald. "É minha primeira vez para o TRE-RJ, mas já fiz outras provas do Cespe/UnB, que eu acho uma banca inteligente porque elimina os candidatos que não estudam", disse Aline. "Nos dedicamos bastante para a prova. Com isso, temos grandes esperanças de ter uma colocação muito boa", completou Aretha.
Pouco mais de uma hora depois de iniciada a prova, André Luís Figueiredo comentou que poucas questões tinham a ver com o trabalho cotidiano de um técnico do TRE e sobre a dificuldade do teste. "As questões tinham muitas pegadinhas, com pequenas palavras que mudavam bastante o sentido da pergunta. No meio do texto tinham expressões certas dentro da lei, mas que pelo contexto contido, mudavam todo o sentido. Fora isso, o esquema de certo ou errado com eliminação também complicou", afirmou.
Andrea Tavares, inspetora de 33 anos, disse que, no geral, a prova estava relativamente fácil pra quem estudou. A reclamação veio apenas da avaliação de informática, com questões bastante específicas sobre sistemas operacionais e suas respectivas versões. Andrea, que teve que consciliar três filhos e um emprego, conta que aproveitou todo o tempo livre que conseguiu, incluindo os intervalos do trabalho e filas de banco. Fonte : Folha Dirigida
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